NOVO NISSAN KICKS TEM DATA PARA CHEGAR E VISUAL SERÁ FUTURISTA

NOVO KARDIAN é o MELHOR RENAULT feito no Brasil?

Chery, Beijing Peak e Sinomach planejam fabricar ônibus elétricos no país, em projeto para estancar a diáspora do polo industrial da região

O SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista) anunciou
há alguns dias o interesse de três fabricantes automotivas chinesas em se
instalar na região: Chery, Beijing Peak Automotive e Sinomach. 
A área, cujo apelido é formado pelos municípios de Santo
André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, foi o grande polo industrial
do setor no passado. Nos últimos anos, porém, tem sofrido uma diáspora de
empresas como Ford e Toyota, que já deixaram de produzir ali. Agora, tenta atrair
novos investimentos por meio de um projeto chamado #ARetomada.
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Segundo o sindicato local, três empresas já demonstraram
interesse em iniciar duas operações na região: a Beijing Peak Automotive, empresa
de autopeças, que montaria veículos pesados da Chery; e a Sinomach (China
National Machinery Industry Corporation), especializada em maquinários pesados,
e que também busca um parceiro local para produzir ônibus elétricos.
Conversamos com Moisés Selerges, presidente do SMABC, para
entender um pouco mais dos projetos. Ele explicou que ambos se encontram em
fase incipiente de negociação e foram iniciados após uma visita dos sindicalistas
da região, junto do presidente Lula, à China em abril deste ano.
“Ainda estamos em fase de namoro, mas torcendo muito para virar
casamento”, afirmou Selerges. “Ainda precisamos definir tudo: qual seria o
volume desses investimentos, onde essas empresas se instalariam... Para isso,
teremos que negociar mais e conversar também com prefeitos de cidades da região
interessadas em receber essas empresas”, seguiu.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ABC/%C3%B4nibus+el%C3%A9tricos+chineses+/Chery+Wanda+City+Bus.jpg" alt="" width="300px">Chery Wanda City Bus (Divulgação/Chery)
<h2>Beijing Peak e Chery</h2>
No caso da Beijing Peak, foi assinada uma carta de intenção,
tipo de documento que oficializa o interesse, mas não tem peso jurídico. A
empresa, especializada em autopeças, reuniu-se com o sindicato ao lado de
representantes da Chery. A ideia é que ambas formem uma sociedade para o
fabrico de ônibus e outros veículos elétricos pesados no ABC. 
Não houve nenhuma menção, por parte da Chery, de produzir
automóveis. “Entendemos que eles têm um acordo com a Caoa para produção e venda
local de veículos de passeio, então as conversas foram apenas sobre a produção
de ônibus”, disse Selerges. Os ônibus da gigante chinesa feitos pela Beijing
Peak devem ser de uma família chamada Wanda.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ABC/%C3%B4nibus+el%C3%A9tricos+chineses+/Bonluck+Citystar.jpg" alt="" width="300px">Bonluck Citystar (Divulgação/Sinomach)
<h2>Sinomach
</h2>Já a Sinomach registrou um memorando de entendimento, que
possui mais lastro jurídico e significa um passo um pouco maior no processo de
negociação. Além de poder ser usado como documento oficial, ele descreve em mais
detalhes os acordos apalavrados entre as partes interessadas no acordo.
“Eles estão buscando um parceiro para a produção de ônibus
elétricos, mas ainda não está claro se será uma empresa local ou também
chinesa, nem se eles venderão esses veículos sob outra marca ou com marca
própria”, explicou o presidente do sindicato.
Vale observar que a Sinomach possui uma marca própria de
ônibus elétricos, chamada Bonluck (nome fantasia para a empresa de nome Jiangxi
Kama Business Bus Co). Ela tem atuação relativamente forte em mercados como
Austrália e Arábia Saudita.
Todas as fabricantes também têm expertise para investir no
fabrico de peças de reposição para veículos elétricos e outros maquinários,
incluindo máquinas industriais pesadas, caminhões, scooters e componentes diversos
para veículos elétricos.
<h2>Polo nacional de ônibus elétricos</h2>
Além das chinesas Beijing Peak e Sinomach, a
região do ABC paulista tenta formar um polo nacional na produção de ônibus
elétricos com outras duas empresas: a Mercedes-Benz, que já está fazendo a
transição para fabricar veículos pesados elétricos em São Bernardo do Campo, e
a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/onibus-eletrico-brasileiro-tem-toque-de-mercedes-e-potencia-de-porsche/2704">Eletra,
já mencionada pela Mobiauto neste outro artigo</a>.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Kbcl8xgOHvQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

As marcas chinesas que querem invadir o ABC para produzir elétricos

Fábrica da Hitech Electric possui previsão para iniciar linha de produção em março e já tem primeiro lote vendido

Nos últimos dois anos o Brasil recebeu uma enxurrada de carros elétricos, porém, só agora começam a surgir marcas com planos realmente concretos para fabricar seus veículos a baterias por aqui. O investimento mais recente no mercado dos elétricos, é da empresa Hitech Electric com a inauguração de fábrica para produção de caminhões de baixo custo ainda este ano.&nbsp;
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A Hitech Electric pertence ao grupo da Positivo Tecnologia, ela já atua com pequenos veículos elétricos desde 2017. A fábrica que sediará a produção dos caminhões a baterias da marca tem 10.000 m² e fica localizada em Campo Largo, cidade no interior do Paraná. A capacidade de produção inicialmente será de 50 veículos por mês, mas a empresa tem planos de expandir para 100 unidades em pouco tempo.&nbsp;
A operação está prevista para se iniciar em março deste ano, sendo dedicada em uma linha de montagem de pequenos caminhões elétricos. A empresa afirmou que todo o primeiro lote já está vendido, além de que ela está em período de transição, passando de importadora e desenvolvedora de veículos para montadora.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/curiosidades/e.coTruck.jpg" width="1280" height="853"/>
São dois tipos de caminhões disponíveis, o e.coTruck, que possui caçamba, e tem seu valor a partir R$ 123.920, o segundo é o e.coCargo, que por sua vez tem baú, e possui valor inicial em R$ 125.420. Ambos possuem o foco em indústrias ou entregas urbanas.
Os veículos são equipados por um motor elétrico traseiro de 16 cv, podendo chegar a até 32 cv. A velocidade máxima do veículo é de 70 km/h, justamente por se tratar de um caminhão para uso na cidade. Porém a capacidade de carga é de 800 kg.&nbsp;
As baterias utilizadas serão de fosfato de ferro-lítio e fornecidas pela multinacional brasileira WEG. Ao todo serão três conjuntos de baterias disponíveis que variam de 80 a 280 km de autonomia.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/curiosidades/e.coCargo.jpg" width="1280" height="853"/>
A versão mais barata tem bateria de 7,7 KWh e 80 km de autonomia e é ofertada por R$ 123.920 no e.coTruck e R$ 125.420 no e.coCargo. A versão intermediária tem 26,7 kWh e até 140 km de autonomia e custa R$ 139.060 no e.coTruck e R$ 140.560 no e.coCargo. A opção mais potente tem dois conjuntos de 15,7 kWh e chega a 280 km de autonomia e sai por R$ 179.050 no e.coTruck e R$ 180.550 no e.coCargo.
O veículo ainda possui ar-condicionado como opcional, no valor de R$ 3.990, com direção elétrica de equipamento de série. O carregamento é muito simples de ser feito, em qualquer tomada de 110V ou 220V já é o suficiente e leva apenas 5 horas para o carregamento completo.
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[video]

Caminhões elétricos por preço de Nivus serão fabricados no Brasil este ano

Marca sueca é a primeira fabricante de caminhões a apostar na eletrificação de carretas pora transporte de cargas mais pesadas

&nbsp;As montadoras vêm se modernizando e se adaptando aos veículos elétricos, cada vez mais presentes em todo o mundo. A Volvo é uma das principais na corrida pela eletrificação e anunciou na última quarta-feira (14), que terá mais três caminhões elétricos.&nbsp;
Tratam-se dos modelos mais pesados da marca e já consagrados no mercado: estamos falando do Volvo FH, Volvo FM e Volvo FMX, que já estão em produção. Esses caminhões podem trabalhar carregando cargas de até 44 toneladas, e representam cerca de dois terços da Volvo Trucks, divisão da marca sueca especializada em pesados.
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Com esses novos veículos a frota de caminhões elétricos passará a ter seis veículos e será a maior do segmento. A produção dos caminhões elétricos mais pesados da Volvo, terá início na fábrica de Tuve em Gotemburgo, na Suécia, e posteriormente na fábrica em Ghent, na Bélgica.
A produção de caminhões elétricos e a combustão são da mesma linha, o que contribui para a alta produção de ambos. As baterias também são fabricadas em Ghent, na própria fábrica da Volvo Trucks.
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Cada vez mais a demanda por caminhões elétricos está aumentando, pela alta força mercadológica por modelos sustentáveis ao invés de combustíveis fósseis.
A linha elétrica de caminhões com essa atualização vai abranger distribuição urbana, transporte regional até necessidades do dia a dia como manuseio de lixo e trabalhos de construção. Com isso, o portfólio elétrico da Volvo poderá cobrir 45% das mercadorias transportadas da Europa.
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Volvo começa a produzir caminhões elétricos que transportam até 44 toneladas

Por quase R$ 900.000, modelo tem até câmeras no lugar de retrovisores e mostra que caminhões podem ser tecnológicos como os carros de passeio

Não é todo dia que se vê um caminhão com tecnologia de SUV rodando pelas ruas. O novo Mercedes Benz Actros traz, entre suas principais novidades, as câmeras laterais externas que substituem os retrovisores convencionais,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601"> como as do elétrico Audi e-tron.</a>
Essas câmeras entram no lugar das peças plásticas com espelhos como olhos que projetam as laterais do caminhão em duas telas verticais de 15 polegadas cada, posicionadas nas extremidades internas da cabine.&nbsp;
Como é dirigir um cara desse tamanho equipado com esse tipo de tecnologia? É o que o nós contamos neste vídeo aqui:
[video]
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A novidade chama a atenção e ainda tem a função de reduzir o atrito com o evento para, consequentemente, diminuir o consumo de combustível - grande problema dos caminhões desse porte. No entanto, essa não é a única novidade do novo Actros.
De acordo com a Mercedes, toda a cabine do caminhão foi redesenhada para ser mais aerodinâmica e tornar o veículo mais eficiente, com passagens de ar nas laterais e na área do motor. Essa última contribui na refrigeração do propulsor.
O motor diesel de 13 litros se esconde embaixo da cabine. Para ter acesso completo ao trem de força, basta acionar o sistema basculante hidráulico da cabine e esperar aparecer o OM 460 de seis cilindros que rende 476 cv e 234 kgfm acoplado a caixa automatizada de 12 marchas.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/%C3%94nibus+e+caminh%C3%A3o/Actros/Mercedes-Actros-detalhe-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="854"/>
Motorização: OM 460 LA seis-cilindros em linha e 13 litros com 476 cv (a 1.800 rpm) e 234 kgfm de torque (a 1.100 rpm). Câmbio automatizado com 12 marchas e embreagem monodisco. Tração 6x2.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/-dirigi-um-caminhao-pela-1-vez-e-foi-logo-o-gigante-vw-meteor-/473"> “Dirigi um caminhão pela 1ª vez, e foi logo o gigante VW Meteor”</a>
O propulsor é parrudo e sua arquitetura está direcionada à entrega de força imediata. A versão testada pela Mobiauto é uma 6x2 com capacidade para rebocar até 60 toneladas. Parece muito (e é), mas com o torque máximo liberado a 1.100 rpm, o Mercedes arrastou tranquilamente as 54 toneladas de carga em nosso teste.&nbsp;
No entanto, toda essa robustez fica do lado de fora da cabine. Com molas pneumáticas nos eixos traseiros do cavalo e bolsas pneumáticas para os bancos da cabine, dirigir o Actros é confortável como conduzir um SUV - só precisa se acostumar com o balanço da cabine.
A direção é prazerosa e o motorista consegue encontrar facilmente a melhor posição, por causa dos inúmeros ajustes da coluna de direção e dos bancos, que ainda têm apoio para os dois braços e sistema de massagem.
Além disso, a cabine é coberta de mimos como mini-geladeira, ar-condicionado digital e automático, dois leitos, porta-objetos espalhados por toda a cabine e até acionamento elétrico do pára-sol. O habitáculo é bem espaçoso e cabe até um adulto de 1,87 m em pé.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/%C3%94nibus+e+caminh%C3%A3o/Actros/Mercedes-Actros-detalhe-retrovisor-c%C3%A2mera.jpg" width="1280" height="853"/>
Dimensões: 7.200 mm de comprimento, 3.550 (+ 1.350) mm de entre-eixos, 2.525 mm de largura, 3.635 mm de altura, 485 litros de tanque de combustível, 23.000 kg de peso.
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O envolvente do painel é simples, repleto de plástico e bem diferente dos demais acabamentos do habitáculo.&nbsp;
O principal destaque está nas duas telas de 10,25 polegadas, sendo uma para o cluster com computador de bordo multifuncional e outra para a central multimídia, compatível com Android Auto e Apple CarPlay via cabo.
Nessa segunda tela, o motorista ainda pode comandar a climatização e a temperatura do ar-condicionado, acionar a buzina, visualizar a situação dos eixos e outros sistemas.
Para completar o pacote, o Actros conta com assistente de partida em rampa, alerta de ponto cego, detector de fadiga, faróis com acionamento automático, controle de estabilidade e controle de cruzeiro preditivo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/%C3%94nibus+e+caminh%C3%A3o/Actros/Mercedes-Actros-interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Esse último sistema usa o GPS nativo do caminhão para prever como será o trajeto do transporte e programar uma velocidade suficiente para enfrentar a via, antecipando curvas, aclives e declives. &nbsp;
Dados técnicos: direção hidráulica, suspensões em molas parabólicas com amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora (dianteira) e pneumática com quatro bolsas por eixo (traseira), freios a tambor (todos), 13º de ângulo de ataque (carregado), ângulo central não divulgado, 20º ângulo de saída, 60.000 kg capacidade máxima de tração.
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Se as tecnologias lembram os SUVs de luxo, o preço segue o mesmo caminho. Na configuração 2548 6x2, o novo Actros custa cerca de R$ 882.000.
Será que o futuro dos caminhões é ficar mais próximo ao que oferecem os carros de passeio? Neste caso, o Actros dá uma boa prévia de como podem ser os lançamentos futuros, com bom pacote de itens de segurança e conforto, seguindo a evolução dos veículos leves.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/%C3%94nibus+e+caminh%C3%A3o/Actros/Mercedes-Actros-detalhe-cluster.jpg" width="1280" height="853"/>
Imagens: Divulgação/Mercedes-Benz
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