Entenda o regime de tributação especial para veículos e autopeças entre os dois países, e por que a Argentina perde mais do que o Brasil se resolver quebrá-lo

Durante sua campanha eleitoral, o novo presidente da República
Argentina, Javier Milei, que toma posse no dia 10 de dezembro, ameaçou sair do
Mercosul e romper com o acordo bilateral de comércio de veículos.
Caso Milei leve a cabo a improvável ameaça, acabando com o imposto
de importação de 35% para carros importados de fora do bloco econômico, ambos
os países vão perder importantes porções de suas exportações, mas o prejuízo
será maior no lado argentino.
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Chega-se a esta constatação com uma rápida olhada na balança
comercial dos dois países. Em 2022, os fabricantes de veículos no Brasil exportaram
à Argentina US$ 1,9 bilhão e as importações de automóveis e comerciais leves do
país vizinho somaram quase três vezes mais: US$ 4,6 bilhões ou 75% dos US$ 6,1
bilhões que o Brasil gastou com veículos importados.
A Argentina é o maior exportador de carros ao Brasil: de janeiro a
outubro deste ano – período que está longe de ser o melhor da relação comercial
dos dois países – as fábricas argentinas enviaram ao mercado brasileiro 175 mil
automóveis e comerciais leves, o equivalente a 64% das exportações e quase 34%
de tudo que foi produzido no país.
Esta proporção significa que qualquer redução de vendas ao mercado
brasileiro pode ferir de morte a indústria automotiva argentina, pois coloca em
risco mais de um terço da produção de 11 fabricantes – todos também instalados
no Brasil. Modelos argentinos representaram 64,5% de todos os 271,3 mil
veículos importados vendidos no Brasil nos últimos dez meses. 
<h2>Argentina
perde lugar para o México</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Versa/Versa+2024+BR/Versa+Sense+2024+-+Avalia+Diego/Nissan+Versa+Sense+2024+-+lateral+chapada.jpg" alt="" width="300px">
Na mão contrária, o impacto para as montadoras no Brasil de uma
ruptura no acordo de comércio bilateral com a Argentina também seria grande,
mas significativamente menor. As vendas de veículos brasileiros ao mercado
argentino vêm caindo nos últimos anos. 
Até 2019, a Argentina era o destino de mais da metade dos veículos
que o Brasil exportava. Por vários motivos, este porcentual está sendo reduzido
ano a ano: caiu a 35% em 2021, 29% em 2022 e segue descendo a ladeira. Nos dez primeiros
meses de 2023, a participação da Argentina nas exportações de veículos brasileiros
desceu ao menor nível em três décadas.
De janeiro a outubro deste ano, apenas 27% das vendas ao exterior
das fábricas brasileiras de automóveis e comerciais leves foram ao país
vizinho, o equivalente a 97,3 mil unidades, ou apenas 5% dos quase 2 milhões de
veículos produzidos em solo brasileiro no mesmo período.
Com este resultado pela primeira vez a Argentina perdeu para o
México o posto de maior comprador de carros brasileiros uanto os mexicanos tornaram-se
os maiores clientes importando do Brasil 116,3 mil automóveis e comerciais
leves, ou 33% das exportações do setor.
<h2>Protecionismo</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris-hatch-2023-3x4-traseira.png" alt="" width="300px">
Os inúmeros problemas econômicos de ambos os lados da fronteira
sempre afetaram o comércio bilateral de veículos entre os dois países. Para
reduzir seu rombo nas contas externas e a falta crônica de dólares o mercado
argentino vem se fechando aos produtos estrangeiros. 
No mais recente capítulo dos muitos altos e baixos da relação, desde
o meio deste ano, a Argentina impôs taxação extraordinária de 7,5% sobre
produtos importados, inclusive para carros brasileiros que por acordo deveriam estar
isentos de qualquer tributação alfandegária.
Outro golpe foi a concessão de descontos tributários somente para
carros fabricados na Argentina, o que vem resultando em perda de participação
dos automóveis brasileiros no mercado argentino nos últimos anos.
Segundo dados da Acara, que reúne os revendedores argentinos, de
janeiro a outubro as vendas de veículos no país cresceram 11,4% sobre o mesmo
período de 2022, somando 394,7 mil emplacamentos, dos quais 66% são de modelos
produzidos na própria Argentina e 27% vêm do Brasil. Um ano antes esta
proporção era de 58% e 34%. Este ano e no ano passado penas 7% das vendas foram
de importações de outros países.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Etios/Toyota-Etios.jpg" alt="" width="300px">
Para se ter ideia, dos dez automóveis e comerciais leves mais
vendidos na Argentina em outubro, apenas três vêm do Brasil: dois são Toyota, o
Etios [que já deixou de ser produzido em Sorocaba, SP] e o Yaris,
respectivamente na quinta e décima posições do ranking, e o Chevrolet Tracker ficou
no nono lugar no mês passado.
O Fiat Cronos fabricado em Córdoba é atualmente o campeão de
vendas na Argentina e na segunda posição está o Peugeot 208 produzido em El
Palomar. 
O Cronos também é o carro argentino mais vendido no Brasil este
ano, mas aqui ocupa apenas a 18ª colocação no resultado de emplacamentos
acumulados em dez meses até outubro passado, seguido de perto, em 19º, pela
picape média Hilux produzida pela Toyota em Zárate. 
<h2>Como
funciona o acordo</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Nissan/Frontier/2023/Attack/Nissan-Frontier-Attack-2023-Traseira.png" alt="" width="300px">
Desde o início da aplicação das regras de livre comércio do
Mercosul, em 1995, quando produtos do Brasil ou da Argentina passaram a
atravessar a fronteira sem pagar tarifas aduaneiras, o setor automotivo foi
colocado à parte.
No caso da indústria automobilística, houve imposição de cotas
livres de imposto para fabricantes de veículos e autopeças em ambos os países,
exigência de conteúdo local de peças mínimo – hoje estabelecido em 50% – e uma
tarifa externa comum, a TEC, de 35% para veículos.
A alíquota comum para veículos importados de fora do Mercosul é
maior do que a geral do bloco, de 20% para outros produtos de consumo. Também
foram negociadas algumas exceções pelas partes, como é o caso de isenção para veículos
que vêm do México e produtos específicos, como carros elétricos e híbridos.
Pelo acordo complementar automotivo Brasil-Argentina, atualizado
pela última vez em 2020, ficou estabelecido um regime de cotas isentas de
tarifação aduaneira chamado de Flex, que vai até julho de 2029, quando então
seria adotado o livre comércio de veículos e autopeças entre os dois países.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Amarok/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Extreme+V6+-+cortadas+/VW-Amarok-V6-Extreme-2021-detalhe-ca%C3%A7amba-aberta.jpg" alt="" width="300px">
Na fase atual do regime Flex, iniciado em julho deste ano, os dois
países podem importar um do outro o equivalente a 1,9 vez o total exportado.
Este índice está previsto para evoluir a 2 em 2025, 2,5 em 2027 e 3 em 2028 até
2029.
Até o momento, o regime vem funcionando bem e raras foram as vezes
que as cotas flexíveis foram superadas por um dos lados. No terceiro trimestre
deste ano, por exemplo, de julho a setembro, o Brasil exportou quase US$ 1,8
bilhão em veículos e autopeças à Argentina e importou de lá US$ 1,6 bilhão, o
que equivale a um índice Flex de 1,1, bastante abaixo do limite de 1,9 da fase
atual do acordo.
Apesar das diversas variações no regime, nos últimos 30 anos
Brasil e Argentina sempre trataram seus mercados automotivos como sendo um só,
complementares, com trocas de modelos entre os dois. Todas as fabricantes
instaladas lá têm fábricas aqui e na maior parte dos casos dividem os
investimentos na região.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Hilux/GR-Sport+2024/toyota-hilux-gr-sport-2024_3x4_traseira.jpg" alt="" width="300px">
Do lado argentino, são produzidos os modelos de maior valor
agregado, quatro picapes médias: <a href="https://mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla">Toyota
Hilux</a>, <a href="https://mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla" target="_blank">Ford
Ranger</a>, <a href="https://mobiauto.com.br/volkswagen/amarok" target="_blank">Volkswagen
Amarok</a> e <a href="https://mobiauto.com.br/nissan/frontier" target="_blank">Nissan
Frontier</a>, o que garante maior rentabilidade no lado de lá da fronteira.
Colocando todos os números na balança, sem a Argentina, o comércio
internacional de veículos do Brasil perde um pedaço relevante, mas a indústria
no País e seu mercado doméstico têm tamanho suficiente para sustentar boa parte
dos fabricantes instalados aqui. Já boa parte das fábricas argentinas, se
perderem os clientes brasileiros, poderão fechar as portas por falta de volume.
Sendo assim, as ameaças de Milei ao Mercosul e sua indústria
automotiva parecem bravatas, a não ser que o louco com uma motosserra na mão seja
mais do que um personagem inventado para vencer as eleições presidenciais com
votos da população há décadas desiludida com seus políticos. O presidente do
nosso país vizinho pode até cometer loucuras, mas até o momento não se tem
notícia que esteja rasgando dinheiro – exceção feita ao derretido peso
argentino. 
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não
reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é
jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor
da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal
Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência
AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter
e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uEpJqs13pWU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como funciona o acordo de comércio de carros entre Brasil e Argentina

Extensão de isenções tributárias ao Nordeste e Centro-Oeste esconde dados necessários para aprovar ou cancelar os benefícios

Virou disputa aberta a extensão, até 2032, de isenções tributárias
a fabricantes de veículos instalados no Nordeste e Centro-Oeste, aprovada no Senado,
na semana passada, na PEC 45, a Proposta de Emenda à Constituição que regula a reforma
tributária no País, que agora aguarda nova votação na Câmara dos Deputados sob
intensa pressão de montadoras a favor e contra o benefício.
Dos dois os lados falta transparência para justificar a
continuação ou o cancelamento dos incentivos do chamado Regime Automotivo do
Nordeste e Centro-Oeste, que existe desde 1997 e após duas extensões, em 2010 e
2020, termina em 2025 com o fim de seu principal benefício: a isenção total de
IPI hoje usufruída por Stellantis e Baterias Moura, ambas em Pernambuco – que
ganharão no ano que vem a companhia da BYD na Bahia –, e desconto de 32% no
imposto utilizados por Caoa (Chery e Hyundai) e HPE (Mitsubishi e Suzuki), em
Goiás.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-quanto-tempo-o-brasil-sustentara-uma-industria-de-carros-tao-ociosa/3623" target="_blank">Por quanto tempo o Brasil sustentará uma indústria de carros tão ociosa?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-a-quem-interessa-o-imposto-zero-de-importacao/3553" target="_blank">&nbsp;Carro elétrico: a quem interessa o imposto zero de importação? </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-salao-do-automovel-de-sao-paulo-sera-recriado-no-anhembi/3501" target="_blank">Como o Salão do Automóvel de São Paulo será recriado no Anhembi</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-china-usa-carros-eletricos-para-tentar-dominar-industria-de-carros/3454" target="_blank">Como a China usa carros elétricos para tentar dominar indústria&nbsp;de&nbsp;carros</a></li></ul>
Pois são justamente contra estas empresas que as maiores
montadoras do País com fábricas em São Paulo – e sem os incentivos tributários
do Nordeste – resolveram se unir de forma nunca tão escancarada. General
Motors, Volkswagen e Toyota assinam juntas uma carta aberta, publicada em 8 de
novembro, na forma de publicidade nos principais jornais do País, na qual defendem
o fim do regime especial.
Nota-se que o real interesse das três empresas, que há três anos
ficam cada vez mais distantes atrás da Stellantis nas posições dois, três e
quatro do mercado, é derrubar vantagens competitivas da líder de mercado que
não conseguem alcançar. Talvez por isto ninguém tenha reclamado tão
explicitamente dos mesmos incentivos que a Ford recebeu na Bahia durante vinte
anos, pois a montadora não representava grande ameaça e fechou suas fábricas no
Brasil em 2021 – não sem deixar cerca de 5 mil desempregados na cadeia
produtiva da região. 
Em ato explícito de falta de transparência, GM, Volkswagen e
Toyota dizem na carta aberta que apoiam o desenvolvimento do País e a reforma
tributária, mas para que ela “seja justa e isonômica” pedem a retirada dos
incentivos regionais, contudo não dizem claramente que é isto que querem.
Diz o texto: “Precisamos da exclusão imediata dos parágrafos 3, 4
e 5 do artigo 19 da reforma tributária, que representam um retrocesso do ponto
de vista tecnológico e ambiental, além de uma renúncia fiscal prejudicial ao
desenvolvimento do País”. 
E mais não dizem, provavelmente para não provocar repulsa às suas
marcas por parte de consumidores do Nordeste, a região que seria mais
beneficiada – ou prejudicada por sua retirada – pelo mencionado artigo da PEC
45, pois segundo entendem as três montadoras multinacionais sudestinas o
incentivo regional até 2032 prejudica o desenvolvimento nacional.
<h2>Narrativas
opacas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo+Track/Avalia+-+Diego/VW+Polo+Track+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
As empresas pagaram por um anúncio para criar a narrativa de que contribuem
para o desenvolvimento nacional, mas estão sendo injustiçadas pela falta de
isonomia tributária no Brasil. Dizem que a indústria automotiva está instalada
do Oiapoque ao Chuí – o que é óbvia inverdade –, mas concentram por mais de
seis décadas a maior parte de seus investimentos bilionários em um único
Estado: São Paulo, onde também já tiveram incentivos e atualmente gozam do
conforto de fornecedores próximos, das melhores rodovias e da melhor logística
possível – o que certamente não é isonômico no País todo. 
Contudo, não há como saber o quanto esta localização no Sudeste
beneficia ou prejudica as empresas, pois todas escondem seus custos e lucros
sob o argumento de serem corporações estrangeiras que só divulgam resultados
financeiros globais; algumas se recusam até a divulgar o número de veículos que
produzem. Esta opacidade deveria ser proibida na concessão ou cancelamento de
qualquer incentivo tributário brasileiro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Bem mais claro em defesa de seu território, ainda que em prejuízo
dos outros, foi o Ciesp, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, que, também
na semana passada, divulgou nota chamando a extensão dos estímulos tributários
para Nordeste e Centro-Oeste de “privilégios indevidos usufruídos por fábricas
já instaladas no País”, justificando que o incentivo deveria ser concedido
apenas a fabricantes de veículos elétricos ou híbridos, o que na prática
beneficiaria somente a BYD. 
Na verdade, os benefícios contemplam estes modelos também mas foram
estendidos a carros flex ou híbridos flex, aumentando assim o escopo das
isenções para Stellantis, HPE e Caoa que já têm fábricas em operação. Mas veículos
exclusivamente a gasolina ou diesel ficaram de fora, portanto, modelos
Mitsubishi montados em Catalão, GO, e algumas versões dos veículos Jeep e Ram
produzidos em Goiana, PE, não gozarão mais dos incentivos depois de 2025.
<h2>Perda
ou ganho?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Avalia+Bandeira/Chevrolet+Onix+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
O Ciesp em sua nota volta a citar documento do TCU, Tribunal de
Contas da União, que calcula em R$ 5 bilhões por ano o custo da renúncia fiscal
a montadoras no Nordeste e Centro-Oeste – vale lembrar que este valor não seria
necessariamente arrecadado pelo Fisco se o imposto cheio fosse cobrado sem
concessão de descontos, pois sem este instrumento de desenvolvimento regional
provavelmente os investimentos na região nem teriam sido atraídos, as fábricas
não teriam sido construídas e, portanto, não haveria nada a arrecadar.
A entidade industrial paulista também aponta, ainda citando o TCU,
que os incentivos “entregam pouco de desenvolvimento regional aos territórios
beneficiados” porque “não ocorreu a esperada aglomeração industrial no entorno
das fábricas contempladas”. 
Este argumento é desmentido por Goiana, PE, onde a Stellantis investiu
R$ 11,2 bilhões para inaugurar, em 2014, ainda como FCA, a maior fábrica de
automóveis já construída no Nordeste, que hoje opera perto do topo de sua
capacidade de 240 mil veículos por ano e emprega quase 15 mil pessoas nas
linhas de montagem e nos fornecedores, que investiram junto com a montadora mais
de R$ 1 bilhão em operações locais.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2023/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Toro+Endurance+T270+2023/Fiat+Toro+Endurance+T270+2023+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Segundo a Stellantis, já existem cinquenta fornecedores em
Pernambuco e eles já respondem por cerca de um terço do valor das compras de
insumos e serviços da fábrica, que somam mais de R$ 3 bilhões por ano.
Interessante pontuar que outro um terço dos gastos são com fornecedores
instalados no Sudeste: no fim das contas o Nordeste incentivado também gera receitas
para estes estados. 
Também desmente o TCU um estudo da consultoria Ceplan, segundo o
qual para cada R$ 1 de incentivo recebido pela Stellantis em Pernambuco houve
retorno de R$ 5 em impostos recolhidos, isto sem contar outros benefícios à
região como geração de riqueza, melhoria dos serviços públicos, educação e
saúde – até a mortalidade infantil e a evasão escolar foram reduzidas após a
instalação da fábrica em Goiana e sua cadeia de fornecedores.
Sim, o estudo da Ceplan foi encomendado pela Stellantis, mas todos
os números e dados citados pela consultoria são públicos e checáveis. O
desenvolvimento trazido pelo empreendimento é visível e inegável. 
<h2>Ainda
é necessário?</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Compass+Limted+TD350+-+Renan/Jeep_Compass_Limited_Diesel_dianteira.jpg" alt="" width="300px">
O que se discute agora é se os incentivos fiscais ainda precisam
ser concedidos, quando a fábrica de Goiana está prestes a completar dez anos em
atividade. A Stellantis defende que sim, pois, segundo a empresa, ainda é
necessário melhorar muito a infraestrutura logística da região, que torna mais
cara a produção lá por causa da maior dificuldade em receber componentes e
despachar carros, a maioria para estados do Sudeste. 
Também avalia que é necessário dobrar para cem o número de
fornecedores locais, formando uma cadeia que poderia sustentar cerca de 100 mil
empregos. A empresa estima que este cenário não será construído antes de 2030.
Aqui o problema é, novamente, a falta de transparência, pois a
Stellantis trata como segredo o quanto é mais caro produzir um carro em
Pernambuco por causa da logística difícil e distância de parte dos
fornecedores. Mas o que se sabe é que a empresa tem apresentado bons resultados
financeiros e lucros recorrentes na América do Sul.
Caso a extensão dos incentivos até 2032 seja retirada do texto
final da reforma tributária a ser votado pela Câmara dos Deputados nas próximas
semanas, também não está claro se a Stellantis irá reduzir investimentos em
Goiana, onde pretende produzir seus primeiros veículos híbridos flex já a
partir de 2024. 
E se a extensão for aprovada como está, apesar das ameaças de
praxe, também segue opaco se as montadoras instaladas em São Paulo vão reduzir
ou cancelar investimentos. É tudo muito intransparente. Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Pedro Kutney é jornalista especializado em
economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório
Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de
35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da
revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de
finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel
&amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5EUmTpn0KuE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?

Projeções apontam para novo ano de baixo crescimento, abaixo do necessário para sustentar parque industrial

Ao que tudo indica, este 2023 e o próximo 2024 serão o terceiro e
quarto anos seguidos de baixo crescimento da indústria de veículos no Brasil, muito
abaixo do necessário para sustentar o tamanho do setor. Trata-se de gigante que
pode produzir mais de 4 milhões de unidades/ano, mas que vive em mercado anão
que atualmente sustenta não muito mais do que a metade desta capacidade.
Somando vendas domésticas e exportações o volume parado na casa de
2,3 milhões de veículos produzidos este ano, e 2,4 milhões projetados para
2024, são insuficientes para tantos participantes: treze fabricantes que
produzem dezoito marcas de automóveis e comerciais leves, com vinte fábricas de
veículos e oito de motores, além de sete plantas de caminhões e seis de ônibus
de sete montadoras focadas em veículos pesados.
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A pergunta é: por quanto tempo mais a indústria com este tamanho consegue
viver com volumes tão abaixo da capacidade instalada? A resposta é: depende de
quem e como. 
Algumas empresas encontraram fórmulas para conviver com volumes
menores e rentáveis, o que garante sobrevivência futura mesmo com produção
reduzida, enquanto outras têm maior dificuldade para fechar essa equação e
tendem a reduzir custos e operações, ou simplesmente desistir de produzir aqui
– como já fez a Ford em 2021. 
Mas a conclusão é que, em resumo, não há espaço suficiente para
todos, o que leva a esperar por movimentos de consolidação, como fechamentos de
fábricas ou redução do ritmo, com as inevitáveis demissões de pessoal.
<h2>Vencedores</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Longitude+TD350/Jeep+Compass+Longitude+TD350+2022+traseira+esquerda+rua.jpg" alt="" width="300px">
Quem teve melhor leitura para entender as demandas do mercado e teve
como garantir recursos para seguir investindo nos produtos mais rentáveis –
mesmo em tempos bicudos de pandemia –, bem como conseguiu superar a falta de
semicondutores em 2022 com maior competência, hoje está em melhor situação. 
É o caso flagrante da Stellantis, que mesmo sem ocupar toda sua
capacidade de produção no País vende muitos produtos rentáveis e com cinco
marcas domina quase um terço das vendas de automóveis e comerciais leves no
Brasil.
Pela Stellantis, a <a href="https://mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a> abocanha
sozinha 22% do mercado, quase sete pontos porcentuais à frente das concorrentes
mais próximas: <a href="https://mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>,
que vê se revezando na segunda e terceira colocações do ranking nacional, este
ano quase empatadas com cerca de 15% de participação.
Com volumes menores mas competência parecida para investir em
produtos rentáveis e tomar espaços vazios do mercado, <a href="https://mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/hyundai" target="_blank">Hyundai</a> não
mostram crescimentos expressivos de vendas mas conseguiram manter suas fábricas
no País produzindo mais próximas da capacidade máxima e da lucratividade. Estão
respectivamente na quarta e quinta posições das marcas de veículos mais
vendidas do País, com 9% e 8% de participação.
<h2>Maiores
perdas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/2023/Onix+Hatch+Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Já quem teve menos recursos para investir em produtos e perdeu
muita produção por falta de semicondutores no ano passado está em pior
situação. É o caso mais flagrante da GM, que, no intervalo de apenas três anos,
caiu da primeira para a terceira posição do ranking nacional de vendas.
Isto depois de descer ao sexto lugar, em alguns meses de 2022, quando
precisou paralisar a fábrica de Gravataí, RS, por falta de componentes durante
mais de quatro meses. Hoje a fabricante briga de perto pelo segundo posto com a
Volkswagen.
Apesar do bom crescimento acima da média do mercado este ano, em
torno de 15% sobre 2022, o impacto da baixa de rentabilidade do negócio combinado
com excesso de capacidade da GM no País pode ser sentido sem anestesia na
necessidade iminente de reduzir os custos da operação. É o que faz a emopresa
com as recentes demissões de 1,2 mil empregados de três fábricas paulistas,
segundo contabilizam os sindicatos. 
Outro indicativo da decadência do negócio da GM no Brasil é a
recente descoberta da jornalista Soraia Pedrozo, da Auto Data, de que a empresa sequer se credenciou a utilizar os
benefícios do programa IncentivAuto, negociado por ela mesma com o governo de
São Paulo em 2019.
Em troca de investimentos de R$ 10 bilhões nas unidades
localizadas no Estado, poderia obter descontos de 25% no ICMS aplicado sobre
novos projetos de carros, caso do SUV <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Tracker</a>,
com produção iniciada em 2020, e da picape nova <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/montana" target="_blank">Montana</a>,
lançada no fim de 2022.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/2023/Premier/Chevrolet+Montana+2023+dianteira+corrida.jpg" alt="" width="300px">
Como a empresa nem se credenciou ao programa que incentivou a
criar – sob a ameaça, na época, de não investir mais nas fábricas paulistas – é
justo deduzir que os investimentos anunciados também não tenham sido cumpridos
integralmente.
Sem os incentivos, restou à empresa aumentar os preços da sua
linha de produtos, o que contribui para reduzir vendas, e tentar cortar custos
com as demissões.
Embora aparentemente em melhor situação, a Volkswagen também teve
desempenho abaixo do necessário nos últimos anos para sustentar suas operações
no País. Depois do lançamento do Nivus em 2020 – em plena pandemia mas já
previsto antes dela – a empresa fez algumas renovações e lançou, em 2022, seu
novo modelo de entrada, o Polo Track, que ainda não conseguiu ocupar totalmente
o espeço deixado pelo ex-líder Gol. 
A vantagem da Volkswagen foi ter feito cortes de custos ainda em 2020
e 2021 que recolocaram a empresa no caminho da rentabilidade. Ainda que às
custas de perda de mercado, a reestruturação colocou o balanço no azul e permitiu
a aprovação de novo plano de investimento de R$ 7 bilhões até 2026 para
financiar novos produtos.
<h2>Balanço
negativo</h2>
A situação melhor para uns do que para outros só comprova que o
mercado brasileiro e da América do Sul é pequeno demais para uma indústria
grande demais. Do ponto de vista global o setor automotivo brasileiro representa
menos de 3% dos 84 milhões de veículos que devem ser produzidos no mundo em
2023. 
Apesar da ociosidade das fábricas na casa dos 50% da capacidade total
de 4 milhões de veículos/ano há mais gente chegando para adicionar algo em
torno de 300 mil unidades/ano à produção potencial do País. 
Por falta de lugar melhor para ir, devido a barreiras tributárias
e culturais impostas por países ricos, as chinesas <a href="https://mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> vieram
tentar a sorte no Brasil e compraram plantas industriais, respectivamente, da
Mercedes-Benz e da Ford, que desistiram de suas operações industriais aqui.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
As duas chinesas prometem investir alguns bilhões de reais para
produzir carros elétricos e híbridos, com toneladas de componentes importados
das matrizes na China. É a chamada neoindustrialização que tarda a chegar ao
parque nacional de fornecedores, este já chamado de gigante de pés de barro,
que não para de pé com sua base quebradiça.
O fato é que está muito difícil voltar a crescer para acomodar
todos os volumes e interesses dos numerosos fabricantes instalados aqui.
Enquanto isso falta senso de urgência na proposição da nova política industrial
brasileira, da qual muito se fala e pouco se coloca em prática.
É urgente salvar o pouco de indústria que resta no PIB, sob o
risco de fechar fábricas, reduzir a produção e perpetuar o País como nação de
segunda classe lastreada em commodities agrícolas e minerais, onde habita um
desengonçado anão gigante industrial de pés de barro.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não
reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é
jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor
da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal
Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência
AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter
e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-tuZ1C7jEPU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por quanto tempo o Brasil sustentará uma indústria de carros tão ociosa?

Isenção ou redução de alíquota de importação beneficia poucos e atrasa produção nacional de veículos elétricos e híbridos

Desde 2015, carros puramente elétricos foram isentados do imposto
de importação de 35%, hoje aplicado sobre qualquer veículo a combustão importado
de fora do Mercosul ou México. Os híbridos tiveram a alíquota reduzida a 4% ou
2%, dependendo da eficiência energética. 
A isenção, inicialmente pensada para criar um mercado que não existia,
interessa muito aos importadores e bem menos ao País. Até o momento, o
benefício a carros eletrificados só trouxe lucros maiores às empresas
importadoras, que trazem os veículos pelo custo do frete, ao mesmo tempo em que
fabricantes atrasam investimentos na produção nacional destes modelos.
O mercado de modelos elétricos segue insignificante no País, coisa
de 0,5% das vendas totais, com 7,7 mil unidades importadas de janeiro a
setembro, o maior volume já registrado, mas quase nada em face dos 1,5 milhão
de automóveis e comerciais leves vendidos nos mesmos nove meses.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-china-usa-carros-eletricos-para-tentar-dominar-industria-de-carros/3454" target="_blank">Como a China usa carros elétricos para tentar dominar indústria&nbsp;de&nbsp;carros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-taxar-eletricos-chineses-pode-ser-tiro-no-pe-das-montadoras/3482" target="_blank">Por que taxar elétricos chineses pode ser tiro no pé das montadoras</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-fabricas-de-jeep-e-byd-estao-causando-discordia-entre-montadoras/3340" target="_blank">Por que fábricas de Jeep e BYD estão causando discórdia entre&nbsp;montadoras</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-que-nada-combustiveis-fosseis-ainda-recebem-incentivos-trilionarios/3402" target="_blank">Carro elétrico que nada: combustíveis fósseis ainda recebem incentivos&nbsp;trilionários</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Ora+GT/GWM+Ora+03+GT+Skin+Copa+Cabana+Frente.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Preço
alto e mercado baixo</h2>
Por mais que as vendas de elétricos tenham apresentado crescimento
acelerado nos últimos três anos, o tal objetivo de criar o mercado está longe
de ser alcançado – e nem será com os preços de entrada na casa dos R$ 150.000 e
com grande parte dos modelos acima de R$ 300.000.
Por estes valores, mesmo com imposto de importação zerado, nunca
será criado um mercado de volumes significativos no Brasil. Em outras palavras,
esta isenção tributária chega para quem não precisa dela, beneficia parte
insignificante de consumidores com dinheiro sobrando para comprar carros com
grande sofisticação tecnológica e limitações de autonomia.
<h2>Nem
cócegas nas emissões de CO2</h2>
Volumes tão baixos e preços tão altos também não trazem ao País o
principal benefício propalado dos carros elétricos: a redução de emissões de
CO2, gás de efeito estufa. Os cerca de 20 mil modelos a bateria e 142 mil
híbridos vendidos aqui desde 2020 não fazem nem cócegas nas emissões da frota
de 47 milhões de veículos em circulação no Brasil.
Para isto, mesmo sem contar com incentivos fiscais, fazem muito
mais efeito os 35 milhões de veículos flex em circulação, cerca de 10 milhões
deles rodando só com etanol, biocombustível que tem perto de 90% de suas
emissões de CO2 reabsorvidas no próprio ciclo de produção.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/e-2008/Peugeot_e-2008_laranja_traseira.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Exportação
de PIB</h2>
Enquanto não cria mercado nem reduz emissões a isenção ou redução
de imposto de importação a carros elétricos e híbridos potencializa bastante a
rentabilidade das empresas importadoras, que não por outro motivo passaram a
importar apenas híbridos e elétricos para o País. 
Dos 230,9 mil veículos leves importados pelo Brasil de janeiro a
setembro, cerca de 70%, ou 162 mil são modelos a combustão vindos da Argentina,
Uruguai e México, que também são isentos do imposto de importação por acordos
comerciais. 
Dos 69 mil procedentes de outros países, sem acordos de isenção,
praticamente a metade são híbridos e elétricos, o que demonstra a atratividade
que esses veículos ganharam aos importadores após serem isentados da alíquota.
Sem o imposto a margem de ganho fica ainda mais alta e elástica.
Prova disto foram as recentes reduções de preços de elétricos de R$ 10.000 a
até R$ 30.000 provocadas pelo aumento da concorrência. Ou seja, há bastante
espaço para absorver uma possível retomada da tributação e simplesmente voltar
a praticar os preços do início deste ano.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Kia/Sportage/2023/Kia+Sportage+EX+Prestige+2023+dianteira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Enquanto seguem exportando PIB e defendem a continuação do
incentivo sem contrapartidas para ganhar o máximo possível, as empresas
importadoras não precisam e dificilmente vão investir na produção nacional,
porque não têm recursos para tanto e importar é mais barato e rentável –
inclusive para fabricantes que já têm operação industrial por aqui.
Atualmente os dois maiores importadores de modelos elétricos e
híbridos do País, as chinesas GWM e BYD têm planos bilionários de produção de
elétricos no Brasil, mas deverão atrasar o máximo possível estes gastos
enquanto não forem obrigadas a produzir. 
E mesmo depois que a produção local seja iniciada será importada a
maior parte dos componentes, especialmente todo o trem-de-força elétrico,
incluindo baterias, que atualmente não tem fornecedores no Brasil. 
Até mesmo a Toyota, que desde 2019 produz em suas fábricas
brasileiras versões híbridas do Corolla e Corolla Cross, importa do Japão, com
isenção tributária, todo o powertrain destes carros, apesar das opções
eletrificadas já representarem mais de 40% das vendas de ambos os modelos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Externas+com+placas/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-dianteira-placa-Mobi.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Caminho
do meio</h2>
Para não perder o bonde da eletrificação dos veículos o governo brasileiro
precisa induzir a produção nacional – não só dos veículos mas também dos
componentes. Um caminho razoável para tanto parece ser a concessão de cotas
para empresas que prometem investir no País e a retomada gradual do imposto de
importação – que nem deveria chegar aos absurdos 35% e poderia ficar no teto de
20% que seria a nunca respeitada tarifa comum do Mercosul.
Não há nada de novo nisto, já foi feito com sucesso no Regime Automotivo,
de 1995, quando o governo sobretaxou veículos importados, mas isentou do
imposto fabricantes que investiram na produção nacional. 
O resultado foi o maior ciclo de investimentos da história da
indústria automotiva nacional, estimados em US$ 20 bilhões – apesar do calote
de algumas empresas que prometeram fábricas, importaram veículos com isenção e
nunca concretizaram o empreendimento, caso específico da coreana Asia Motors.
Sem querer defender os fabricantes com operação no Brasil, que
também têm interesses e parcela de culpa por retardar investimentos na
eletrificação, parece certo que a atual isenção a carros elétricos e híbridos
importados não encontra justificativa razoável para continuar como está, pois
não traz benefícios amplos à sociedade que qualquer incentivo fiscal deve
trazer ao ser concedido. Até agora os únicos beneficiados foram os
importadores.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/pR1Y8bAImAk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal
Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência
AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter
e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Carro elétrico: a quem interessa o imposto zero de importação?

Anfavea vai propor novo modelo de evento para convencer os fabricantes de veículos a voltar à exposição paulistana

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores), entidade que representa os fabricantes de veículos instalados no
País, confirma que está tentando colocar de pé novamente o Salão do Automóvel
de São Paulo. O nome, provavelmente, será alterado para colar no evento a ideia
de mobilidade, para além dos veículos, seguindo a tendência mundial deste tipo
de acontecimento.
Para convencer as empresas associadas a voltar a exibir seus
produtos na mostra paulistana, está em formulação uma proposta de salão remodelado,
mais barato, com test-drives, venda de automóveis e volta ao Anhembi,
mas em ambiente que promete ser bem diferente do antigo e insuportavelmente
quente pavilhão, que passa por reformas e fica pronto no meio do ano que vem,
com ar-condicionado.
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O evento ainda não está certo, pois a proposta não está pronta e será
difícil convencer as associadas, que após o último salão, realizado no São
Paulo Expo em 2018, perderam o interesse pela exibição, alegando custos altos e
resultados baixos. 
Seja como for, enquanto trabalha por aprovar um salão para chamar
de seu, a Anfavea já fez uma pré-reserva de nove dias no novo Anhembi, para
realizar o evento em meados de novembro de 2024. A decisão final, para
confirmar a reserva, tem de ser tomada nos próximos meses, no máximo até o fim
deste ano.
<h2>Interesse
do público há</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP+-+estande+Mercedes-Benz.jpg" alt="" width="300px">Enquanto os departamentos de marketing sem tantos recursos a
investir argumentam que este tipo de exibição não atrai mais a atenção do
público, centenas de pessoas se amontoam em espaços nos salões para ver
automóveis que jamais poderiam comprar. Mesmo assim, para além do
entretenimento, todo salão é tido como um promotor de vendas, pois acende
desejos de consumo. Ou seja, a mágica continua, o que falta é dinheiro.
O interesse do público por este tipo de evento continua elevado.
Apesar de todo o discurso contrário das montadoras, para justificar a falta de
recursos em tempos de mercado magro, a maioria dos grandes salões do mundo,
mesmo menores e reformulados para atender novas necessidades e visões,
continuaram a acontecer após a crise da pandemia.
É o caso de Detroit e Los Angeles, nos Estados Unidos, Paris, na
França, e Munique (em substituição a Frankfurt), na Alemanha. Todos estes
mudaram mas não acabaram, como foi o caso de São Paulo, realizado por 58 anos,
de 1960 a 2018 – os primeiros no Parque Ibirapuera, a partir de 1970 no Anhembi
e, em 2016 e 2018, no São Paulo Expo. 
Nunca faltou público, sempre um dos maiores do mundo para este
tipo de evento: foram cerca de 400 mil visitantes registrados nos dezesseis
dias da primeira mostra e 742 mil pessoas circularam nos dez dias da última
exibição que contou com 29 marcas de automóveis em exposição. Não houve até
agora nada parecido com isto no Hemisfério Sul.
Ainda assim, no começo de 2020, antes de a covid-19 ser um
impeditivo, a maioria das montadoras já tinha desistido de participar do Salão
de São Paulo que estava marcado para acontecer no fim daquele ano. A Anfavea
afirmou que tentaria encontrar uma nova fórmula para realizar o evento em 2021.
Aí veio a pandemia e jogou uma pá de cal sobre qualquer proposta. 
No início de 2022, a entidade chegou a divulgar a realização do
São Paulo Motor Experience nas dependência do Autódromo de Interlagos, com tudo
que os fabricantes diziam querer, como test drives nas pistas, exposições
estáticas nos boxes, negociações de compra e venda. Mas com a falta de
semicondutores faltaram carros para vender e não se falou mais no assunto.
<h2>Proposta
para mudar</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP+-+estande+Chevrolet.jpg" alt="" width="300px">Para tentar ressuscitar o salão brasileiro a associação dos
fabricantes está consultando informalmente alguns jornalistas especializados,
acostumados a visitar salões no mundo inteiro, e também está visitando eventos
do tipo que já passaram por reformulações para continuar a acontecer. 
Foi o que motivou a presença de representantes da Anfavea,
incluindo o presidente Márcio de Lima Leite, acompanhados de diretores da
empresa organizadora de eventos RX (antiga Reed Alcântara), no mais recente
NAIAS, North America International Auto Show, realizado em Detroit. 
Um dos mais tradicionais salões do mundo já vinha de anos de
decadência, ficou menor, mais regional e menos internacional, mas renasceu das
cinzas com novos expositores da área de mobilidade e oferta de test drives aos
visitantes – além de ter mudado a data de janeiro do congelante Inverno de
Michigan para o quente Verão em agosto.
Representantes da Anfavea prometem nos próximos meses continuar a
conversar com mais gente, com as associadas, com parceiros de negócios,
consultorias e a RX para modelar a nova fórmula do salão, mas já estipulou
quatro pilares para sustentar o evento: resgate da emoção do consumidor com o mundo
automotivo, exposição de tecnologias, experimentação com test drives internos e
externos, e vendas de veículos no local.
Está em negociação com instituição financeira a avaliação e
compromisso de compra do carro usado do freguês bem ao lado do pavilhão do
Anhembi, incluindo oferta de financiamento para aquisição do zero-quilômetro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP/Sal%C3%A3o+do+Autom%C3%B3vel+de+SP+-+Nissan+GT-R.jpg" alt="" width="300px">
Se os fabricantes oferecerem preços promocionais atrelados a
financiamentos acessíveis o interesse do público aumentará e as vendas poderão
gerar receita para justificar a participação na exibição. Mas também deve haver
preocupação em não igualar o salão a um feirão promocional qualquer, para que a
mostra sustente seu charme. É um equilíbrio difícil.
O nome do evento também está em estudo, porque deverá expressar o
que seja uma feira de mobilidade, para atrair novos expositores além das
montadoras, como fornecedores de componentes e tecnologias, modais alternativos
de transporte, biocombustíveis, eletrificação, compartilhamento de veículos e
por aí afora.
Também está na pauta de desejos para o novo salão ações para
segmentos específicos como universidades e pessoas com deficiência [PcD], além
de exibição de tecnologias, como veículos autônomos e elétricos.
Segundo fontes ligadas às negociações pela realização do novo
salão, o foco está em criar uma fórmula que convença os maiores fabricantes,
líderes de mercado, a participar do evento. Se eles vierem os outros vêm em
efeito manada – e o público vem atrás.
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/h9PE3-pQ2j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não
reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças
e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo,
especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Como o Salão do Automóvel de São Paulo será recriado no Anhembi

SUV teve foto oficial vazada em um perfil e chamou a atenção pelas mudanças no tradicional visual

Os modelos da BMW são
conhecidos e facilmente identificados pela maioria das pessoas por um motivo
bem simples, uma grade divida em dois níveis que pode até ganhar novos
contorno, mas elas permanecem sempre por lá.
Até mesmo os veículos
elétricos possuem grades falsas seguindo o padrão da marca. Vale lembrar que
modelos movidos a energia elétrica não necessitam de entradas de ar como os a
combustão para refrigeração do sistema.
Com a eletrificação da
marca, a BMW adotou o mesmo padrão visual para o BMW X1 e o irmão elétrico BMW
iX1, por exemplo. O que não parece que vai se repetir no BMW X3. Isso porque o
SUV teve seu novo visual vazado na internet pelo perfil <a href="https://www.instagram.com/wilcoblok/" target="_blank">@Wilkoblok</a> no Instagram.
Na única imagem oficial
revelada pelo perfil, o novo surge com uma frente com design mais agressivo.
Contudo, totalmente diferente no BMW iX3.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-bmw-i5-m60-voa-baixo-e-tem-ate-realidade-aumentada/4196?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: novo BMW i5 M60 voa baixo e tem até realidade aumentada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-bmw-i4-e-tao-legal-que-ser-eletrico-e-so-detalhe/2383" target="_blank">Avaliação: BMW i4 é tão legal que ser elétrico é só detalhe</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-porsche-taycan-eletrico-que-faz-esportivos-raiz-comerem-poeira/1012?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Porsche Taycan, elétrico que faz esportivos raiz comerem poeira</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-registra-no-brasil-carro-eletrico-que-muda-de-cor-e-parece-de-outro-mundo/4261?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BMW registra no Brasil carro elétrico que muda de cor e parece de outro mundo</a></li></ul>
A nova frente do BMW X3
está sendo comparado por muitos ao rosto de um castor zangado, isso porque na
grade há a existência de linhas em formas verticais na posição central e diagonais,
que vão de fora para dentro, justamente remetendo aos grandes dentes centrais de
um castor.
A parte da “braveza” vem
pelos faróis finos e pontiagudos, que parecem vir inspirados do SUV híbrido BMW
XM. Há quem diga ainda que essa nova grade remete a um terno com linhas de giz,
ou até mesmo a uma peça de computador. 
Outro detalhe que chama
atenção é o contorno prateado na parte inferior do para-choque.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369737602" width="250px">
O modelo já teve foto de
protótipos em testes circulando pela internet, divulgadas pelo portal Carscoops, o que indica que o lançamento do
SUV não está tão longe assim. Porém, não é possível ainda confirmar quando e se
o modelo alemão vai chegar ao mercado brasileiro.
Vale ressaltar apesar do novo visual, a motorização do SUV deve seguir a mesma, atualmente o modelo possui duas motorizações. A primeira, é um conjunto 2.0 com 184 cv de potência e 30,6 kgfm de torque, já a segunda é um propulsor 3.0 de 387 cv de potência e 51&nbsp;kgfm&nbsp;de&nbsp;torque.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/h9PE3-pQ2j8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo BMW X3 vaza e tenta se distanciar dos elétricos

SUV compacto é o mais vendido no mercado de usados desde março

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2024">Jeep Renegade</a> é líder de vendas entre os SUVs... ao menos
 no mercado de usados. O SUV compacto fabricado em Goaina, Pernambuco, já foi
 líder de vendas no Brasil considerando seu segmento entre os carros 0 km. No
 entanto, desde sua última renovação, por escolha da própria Stellantis, perdeu
 relevância. 
Agora, o SUV, que foi duramente criticado quando equipado
 com o motor 1.8 E.torQ, segue fazendo sucesso, mas entre os usados.
 Considerando apenas os SUVs registrados pela Fenabrave, o Jeep foi o líder,
 superando o <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ecosport/2022" target="_blank">Ford EcoSport</a>, por exemplo, que teve muito mais tempo de vida por
 aqui.
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-baby-jeep-sera-hibrido-flex-feito-no-brasil/2267?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; box-sizing: inherit; margin: 0px; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Jeep Avenger, o "baby Jeep", será híbrido flex feito no Brasil</a></li><li style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-que-esperar-do-futuro-suv-hibrido-flex-nacional/2313?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Jeep Avenger: o que esperar do futuro SUV híbrido flex nacional</a></li><li style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-longitude-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/4666?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Jeep Renegade Longitude: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li><li style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-registra-suv-com-cara-de-land-rover-e-mais-um-jipao-no-brasil/4406" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Jeep registra SUV com cara de Land Rover e mais um jipão no Brasil</a></li></ul>
 
 
 
 
 

 

O Jeep Renegade teve 12.291 vendas no mercado de usados
 durante o mês de maio, enquanto a segunda posição foi do <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2025" target="_blank">Jeep Compass</a> com
 11.437 vendas. A terceira posição foi justamente do Ford EcoSport com 10.887.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369788182" width="250px">
Esse fenômeno não é exatamente novo, uma vez que o Ford EcoSport
 até liderou esse segmento em janeiro e fevereiro, mas desde março o SUV
 compacto da Ford perdeu a posição para os dois Jeep. 
Curiosamente, os três modelos estão no noticiário recente. O
 Ford EcoSport voltará, mas somente para o mercado europeu, mesmo que tenha
 nascido no Brasil. Já o Jeep Renegade está ameaçado após sair de linha nos
 Estados Unidos e ver a possibilidade do Avenger o substituir no Brasil.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369788193" width="250px">
Já o Jeep Compass, além de ter ganho a versão 2.0 Hurricane
 nos últimos meses, terá versões híbridas-flex em breve e uma nova geração com
 plataforma pronta para uma configuração elétrica, mas com as duas versões
 convivendo.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_fwdfzFJBkA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Renegade: mesmo criticado, SUV é líder de vendas no mercado de usados 

Hatch segue como protagonista da montadora coreana, sendo também um dos modelos mais vendidos no varejo

Carro de entrada da montadora sul-coreana no Brasil, o
Hyundai HB20 não foge à regra dos seus rivais Chevrolet Onix e Volkswagen Polo.
Ambos são carros de volume e na lógica do atual mercado são os chamados carros
“populares”. Por isso, o HB20 Sense, versão mais básica do hatch, é o escolhido
desta vez para o quadro “quanto custa manter por ano”.
O hatch foi o quarto carro mais emplacado no ano passado e
ajudou a Hyundai ocupar justamente a posição de quarta maior fabricante no
mercado nacional. Por falar no número 4, a atual “cara” do HB20 está em sua
quarta versão. É a segunda geração do modelo que chegou junto com a Hyundai ao
país há 12 anos.
Nessa configuração, o hatch possui um câmbio manual de cinco
marchas e motor Kappa 1.0 flex, que rende 80 cv de potência e 10,2 kgfm de
torque no etanol e 75 cv de potência e 9,4 kgfm de torque na gasolina.
Você também pode se interessar:
Mas será que a versão de entrada do hatch vale a pena quando
colocamos os gastos na ponta do lápis? É exatamente o que vamos destrinchar a
partir de agora. Confira:
<h2>Hyundai HB20 – preços e versões:</h2>
<ul><li>Hyundai HB20 Sense Plus – R$ 87.090</li><li>Hyundai
HB20 Comfort Plus – R$ 90.490</li><li>Hyundai
HB20 Limited Plus – R$ 94.490</li><li>Hyundai HB20 Comfort Plus – R$ R$ 101.290</li><li>Hyundai HB20 Comfort Plus (Automático) – R$ 109.490</li><li>Hyundai HB20 Platinum – R$ 112.290</li><li>Hyundai HB20 Platinum Safety – R$ 119.990</li><li>Hyundai HB20 Platinum Plus – R$ 121.690</li></ul>







<h2>Hyundai HB20 Sense Plus – Seguro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353219425" alt="" width="300px">
O índice mais difícil de prever para um compilado de gastos
é o do seguro. Cada proprietário possui um perfil e, por isso, resolvemos
adotar um padrão médio de mulheres e homens acima dos 30 anos. 
Dessa forma, contamos com o auxílio da <a href="https://api.whatsapp.com/send/?phone=5511947481885" target="_blank">William Kammer
Corretora LTDA</a> para fazer uma cotação e estabelecermos uma média entre as
seguradoras.
Homem: R$ 3.860,06
Mulher: R$ 1.979,45
<h2>Hyundai HB20 Sense Plus – IPVA</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20+2023+/Novo-Hyundai-HB20-Platinum-Plus-Lateral.jpg" alt="" width="300px">
Você queira ou não, o início do ano marca o pagamento do Imposto
de Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA). Baseado no valor venal do carro na
Tabela Fipe, o tributo é um custo fixo de qualquer proprietário de um HB20. 
Logo, o valor venal da versão Sense é de R$ 87.361. Assim,
usando a alíquota mais alta cobrada no Brasil (RJ, SP e MG), que é de 4%, o
custo do IPVA é de R$ 3.494,44.
<h2>Hyundai HB20 Sense Plus – Combustível</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369780088" width="250px">
Posicionado como um veículo de entrada da Hyundai no Brasil,
o HB20 tem no consumo de combustível um dos seus atrativos. Segundo a medição
do Inmetro, o hatch com motor flex faz 10 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada
com etanol, enquanto que com gasolina esses números sobem para 13,6 km/l e 14,8
km/l, respectivamente.
Considerando uma rodagem anual de 15.000 km, o preço médio
da gasolina em R$ 5,85 e do etanol a R$ 4,00, o gasto com combustível de um
HB20 nesse período é de R$ 6.000 com etanol e R$ 6.452,21 com gasolina.
<h2>Hyundai HB20 Sense – Revisões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369779821" width="250px">
A quilometragem rodada estimada para o custo anual foi de
15.000 km. Logo, o hatch deverá passar pela primeira revisão sugerida pela
Hyundai após um ano ou 10.000 km rodados.
A montadora informa o custo de R$ 316,85 e a mão de obra é
gratuita na primeira revisão, mas caso tenha passado os 12 meses ou os 10.000
km, esse serviço será cobrado. Esse período ou quilometragem também é limite
recomendado para as próximas manutenções.
Já a partir da segunda em diante, o proprietário terá o
custo da mão de obra adicionado. Outro custo não incluído na segunda manutenção
é o de alinhamento e balanceamento, com o preço fixo de R$ 206, além de outros
itens inspecionados que estão presentes no manual do proprietário.

<h2>Hyundai HB20 Sense – Cesta de peças</h2>
<ul><li>Para-choque dianteiro - R$ 875,57 (sem pintura)</li><li>Para-choque traseiro - R$ 642,06 (pintada) parte superior/R$ 396,74 parte inferior</li><li>Lanternas - R$ 1.139,83 (cada lado) parte de baixo/ R$ 1.759,89 (central)</li><li>Faróis - R$ 2.113,58 (cada lado)</li><li>Retrovisores&nbsp; - R$ 1.030,92 cada lado</li></ul>











<h2>Hyundai HB20 Sense – Custo anual</h2>
Com os gastos fixos a cada ano em mãos, considerando que o
hatch rodou somente com gasolina, o valor total do custo ficou em:
Homem: 14.123,56
Mulher: 12.242,95

O quadro “quanto custa manter por ano” é feito pela
Mobiauto semanalmente. Divulgamos também o preço de algumas peças para que o
consumidor consiga ter uma ideia dos gastos com o modelo em específico para
além do valor da compra. O objetivo é fornecer uma noção aproximada do quanto o
proprietário ou possível comprador vai desembolsar.<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/3sjBK18tP3Q" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

Hyundai HB20: Quanto custa manter o hatch por ano?

De volta ao mercado, o “Classe G chinês” surpreende por ter sido lançado mais de uma década antes do alemão

O mercado de automóveis chinês parece nunca ficar muito
tempo sem trazer algo curioso, e agora a novidade é o lançamento do mais novo
clone do <a href="https://www.mobiauto.com.br/mercedes-benz/g-63-amg/2023" target="_blank">Mercedes-Benz G 63</a>. Apresentado no dia 6 de junho, a nova linha do
BJ212, veículo da montadora BAW International, chama muita atenção por sua
semelhança com o clássico jipe da alemão. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/force-gurkha-como-e-o-mercedes-classe-g-para-as-massas/4608?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Force Gurkha: como é o Mercedes Classe G para as massas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esse-jeep-classico-tem-motor-v8-de-807-cv-e-custa-r-2-milhoes/4851?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Esse Jeep clássico tem motor V8 de 807 cv e custa R$ 2 milhões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-poer-hibrida-pode-ter-truque-da-fiat-toro-contra-hilux/4815?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">GWM Poer híbrida pode ter truque da Fiat Toro contra Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lanca-bateria-de-640-km-de-autonomia-que-e-11-vezes-maior-que-do-dolphin-mini/4788?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD lança bateria de 640 km de autonomia que é 11 vezes maior que do Dolphin Mini</a></li></ul>
A silhueta robusta de sua carroceria, com para-choques
grossos e desenho quadradão, além de seus faróis arredondados, tudo aponta para
uma cópia do Classe G, mas a história prova o contrário. Isso porque o BJ212
estreou mais de uma década antes do veículo alemão.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369705781" width="250px">
Ao contrário do que se pode imaginar, os chineses não
tiveram como inspiração a <a href="https://www.mobiauto.com.br/mercedes-benz" target="_blank">Mercedes</a>, mas sim a montadora russa UAZ,
principalmente o seu modelo UAZ-469.&nbsp; E isso se comprova pela data de lançamento dos dois
carros, pois enquanto o BJ212 foi lançado em 1965, o Classe G chegou ao mercado
somente em 1979. 

&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369705560" width="250px">
O carro teve, desde o início de seu desenvolvimento, a
finalidade principal de servir o governo da China, principalmente ao setor
militar do país, mas ao mesmo tempo sempre esteve disponível comercialmente.
Fora de circulação desde 2021, agora o jipe chinês, além de voltar ao mercado
com atualizações, dará origem a uma linha completa de carros, deixando de ser
um produto único para se tornar um modelo. 

<h2>Como é o novo BJ212</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369705901" width="250px">
Sobre as atualizações trazidas pelo novo BJ212, pode-se
dizer que o veículo contraria a tendência de outras montadoras chinesas em
colocar motores elétricos em seus produtos off-road. Isso porque o jipe possui
sob o capô um propulsor 2.0 turbo, o qual possui rendimento de 248 cv de
potência e é ligado a uma transmissão automática de oito marchas. 

O BJ212 ainda possui sistema de tração 4WD ajustável,
diferenciais de bloqueio dianteiro e traseiro e ângulos de aproximação e saída
respectivos de 40° e 36° graus. Além disso, reforçando ainda mais seu caráter
aventureiro, o carro conta com um modo de condução, para situações mais
extremas no off-road.. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369706128" width="250px">
Por dentro, o jipe parece mesclar tecnologia e
simplicidade. Com controles físicos para funções como climatização do ar, mas
também com painel de instrumentos e central multimídia flutuantes totalmente
digitais. 

Quanto às suas medidas, elas são de: 4.705 mm de
comprimento, 1.895 mm de largura e 1.936 mm de altura. Deste modo, o “Classe G
chinês” é consideravelmente menor que o seu sósia alemão, e se assemelha mais
ao porte de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/wrangler/2023/rubicon-2-0-turbo-4x4-aut" target="_blank">Jeep Wrangler Rubicon</a>. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369706237" width="250px">
Seu preço ainda não foi confirmado pela BAW
International, mas de acordo com a <a href="https://carnewschina.com/" target="_blank">Carsnewschina </a>ele será entre US$14 mil e
US$20 mil (cerca de R$ 75 mil e R$ 107 mil em uma conversão direta). Aqui no
Brasil, ao considerar preços e taxas de importação, pode-se imaginar que o
veículo teria valor perto em torno dos R$ 200 mil, tal qual as versões de ponta
do<a href="https://www.mobiauto.com.br/suzuki/jimny-sierra/2024" target="_blank"> Suzuki Jimny</a>. Deste modo, o BJ212 saí bem mais em conta que o Classe G, que
tem preço inicial no mercado brasileiro de R$ 1.932.900.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/csjXewJBpLQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Clone Alemão? “Classe G chinês” é mais antigo que icônico Mercedes

SUV ganhará uma boa repaginada no visual e até motorização híbrida

Revelado
mundialmente em fevereiro deste ano na Ásia, o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2025" target="_blank">Hyundai Creta</a> com visual
reestilizado deu as caras com estilo inspirado no Palisade, maior SUV da marca
que também desembarcará no Brasil em um segundo momento. Mas o assunto aqui é o
Creta que não vai demorar para chegar, mas enquanto isso não acontece, vamos
conferir o que estão falando do SUV reestilizado no mundo.
Inicialmente,
é importante dizer que o Hyundai Creta é um dos modelos mais importantes à
venda no Brasil, seja por seu volume de vendas constante ou porque ele também
segue como um dos veículos mais emplacados para CPF (pessoas físicas), tanto
que foi o mais vendido do Brasil considerando apenas vendas em varejo em 2023.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-ja-tem-data-para-chegar-ao-brasil-de-cara-nova/4138" target="_blank">Novo Hyundai Creta já tem data para chegar ao Brasil de cara nova</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-2025-tem-versao-turbo-com-consumo-de-18-4-km-l/3938?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai Creta 2025 tem versão turbo com consumo de 18,4 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-2025-promete-corrigir-visual-e-apostar-em-painel-digital/3837?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai Creta 2025 promete corrigir visual e apostar em painel digital</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3336?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Hyundai Creta: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul>
<h2>Como é o novo Hyundai
Creta?</h2>
O
novo Hyundai Creta já tem visual conhecido, tanto que foi apresentado na Ásia.
A questão é que agora o SUV compacto passa a ser inspirado no Palisade, maior
SUV da marca sul-coreana. Com isso ele ostenta linhas mais retas, o que nos
leva a um visual mais robusto para o Creta, trocando o estilo mais futurista do
modelo atual.
Assim
o novo utilitário contará com uma grade maior na dianteira com desenho mais
reto e quadrado, bem diferente do conjunto atual com forma mais hexagonal. Os
faróis passam a cruzar toda a dianteira do SUV, apesar de continuarem dispostos
em dois elementos. As rodas também vão trazer novos desenhos para contribuir
para a repaginada visual<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369669194" width="250px">
Quando
visualizamos a traseira, o novo Creta ficará menos polêmico por abandonar as
lanternas de estilo bumerangue para adotar algo mais convencional, com uma
iluminação horizontal e que cruza toda a tampa do porta-malas. Não é exagero
dizer que está na mesma escola do VW T-Cross, com uma lanterna inteiriça e
funcional. 
Na
cabine o SUV também contará com evoluções, à exemplo do painel de instrumentos
e central multimídia integrados numa espécie de tablet com duas telas digitais
– ao menos nas versões mais caras. É algo que vemos em alguns carros chineses e
no segmento de luxo, como nos Mercedes-Benz. No entanto, o novo Creta manterá o
console central e volante.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708702174561.2.jpg" alt="" width="300px">
Debaixo do
capô, tudo indica que o novo Creta será lançado no Brasil apenas com motores
turbinados, ou seja, a aposentadoria do atual 2.0 flex está no horizonte.
Assim, é esperado que as versões de entrada e intermediária tragam o bom 1.0
turbo flex de até 120 cavalos de potência e 17,8 kgfm de torque.
A
novidade mesmo ficará para a topo de linha, que deve trocar o atual 2.0
aspirado por um 1.6 turbo flex, compartilhado com o Tucson, segundo o colega
Raphael Panaro, da revista Autoesporte. Tal propulsor entregará seus 180
cavalos e trabalhará junto de uma transmissão automatizada de dupla embreagem
banhada a óleo. 
Vale
lembrar ainda que o novo Creta será o primeiro carro híbrido da Hyundai. Nossa
reportagem apurou que a Hyundai já trabalha na engenharia dois tipos de
radiadores diferentes, sendo um para as versões turbinadas e outro para as
configurações híbridas, que é diferente justamente por causa de seu porte e a
capacidade que a peça terá para auxiliar o arrefecimento do motor a combustão,
mais elétrico e bateria.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708702201092.1.jpg" alt="" width="300px">
<h2>O que estão falando sobre
o novo Creta?</h2>
Já
à venda na Índia, país no qual tem muitas semelhanças com o Brasil quando se
trata do mercado automotivo, o novo Hyundai Creta passou pelas mãos da
publicação <a href="https://www.autocarindia.com/car-reviews/2024-hyundai-creta-facelift-review-even-more-wholesome-now-430368" target="_blank">Autocar India</a>, que destacou que o visual do novo SUV está muito mais
maduro que o antigo (atualmente vendido no Brasil), encontrando “um excelente
meio-termo por ser ao mesmo tempo moderno e de aparência agradável”. 
O
site ainda destacou que a cabine ficou mais arejada com as novas telas de 10,25
cada sem molduras para o painel de instrumentos e a central multimídia. Mas há
um ponto crítico no que tange a ergonomia. “Os ocupantes mais altos podem achar
as telas um pouco baixas para maior conforto”. Ou seja, provavelmente o
motorista vai ter que desviar um pouco a visão da estrada para visualizar a
velocidade quando olhar para o painel.
Embora
as fotos do interior reveladas até agora levem a crer que houve um salto de
qualidade no acabamento, não foi dessa vez que o novo Creta abriu mão dos
materiais rígidos. “Os materiais têm uma boa aparência e as texturas são
agradáveis, mas não há materiais suave ao toque no painel e o acabamento não é
o melhor do Hyundai. Por exemplo, o acabamento brilhante do console central
refeito parece ondulado”, afirma a publicação. Com isso, o modelo nacional deve
seguir o mesmo caminho. Recentemente, até o VW T-Cross 2025 ganhou materiais
macios ao toque no painel e nas portas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369668193" width="250px">
Ainda
na cabine, tanto a Autocar India quanto o também site indiano <a href="https://www.carwale.com/hyundai-cars/creta/expert-reviews/2024-hyundai-creta-diesel-auto-first-drive-review/" target="_blank">Carwale</a> destacam
o novo painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, que segundo as
publicações dispõe de uma ampla gama de configurações. O SUV também recebeu uma
nova câmera de visão 360 graus, que nas palavras do Autocar India “é uma
benção”. Atualmente, o SUV tem no Brasil somente a visão de ponto cego nos
retrovisores, que exibe uma imagem pequena no display digital do painel. O
sistema de som da Bose também foi elogiado, assim como a estreia do
ar-condicionado de duas zonas.
Haverá
novidades acerca de itens de assistência ao motorista. O Creta vendido no
Brasil já conta com piloto automático adaptativo, frenagem automática de
emergência, alerta e assistência de manutenção em faixa, mas o novo modelo
vendido na Índia já conta com sistema ADAS nível 2 baseado em câmera e radar,
que inclui essas funções atualizadas, sem contar que agora o SUV tem alerta de
tráfego traseiro e função “para e anda” no piloto adaptativo – algo útil para o
trânsito de grandes cidades.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369668841" width="250px">
Disponível
com motores 1.5 turbo a gasolina e 1.5 turbodiesel no outro lado do mundo, as
impressões ao dirigir não nos esclarece muito, pois no Brasil o novo Creta terá
motorização diferente e câmbio diferente. Mas a rodagem do SUV continua
interessante segundo as publicações, com direção leve em manobra e boa
estabilidade em velocidades de cruzeiro em rodovias. 
Com
investimento de US$ 1,1 bilhão no Brasil, a Hyundai promoverá o novo Creta como
um de seus principais lançamentos, com o SUV renovado estreando já em 2025 como
primeiro carro híbrido da marca por aqui. Pelo jeito, a disputa será acirrada
com o inédito Toyota Yaris Cross, SUV compacto que também estreará eletrificado
no país.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/mfYubfFuCpo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Hyundai Creta: o que estão falando do SUV que mudará no Brasil

Promoção faz parte da campanha Super Junho Fiat, válida para todo o mês 

O Fiat Argo já era o dono
do posto de automático mais barato do Brasil, agora o hatch recebeu um desconto
durante a promoção “Super Junho Fiat” e é o único modelo do Brasil sem o pedal
de embreagem por menos de R$ 90 mil.
Originalmente a versão
Argo Drive 1.3 AT 2024/2025 é tabelada em R$ 96.490, sendo a mais barata do
Brasil entre as automáticas, agora a versão durante todo o mês de junho está
com desconto de R$ 6.500, custando R$ 89.990.
O Argo Drive é equipado
com o motor 1.3 Firefly que rende até 98/107 cv de potência e 13,2/13,7 kgfm de
torque, acoplado ao câmbio tipo CVT de sete marchas simuladas. Em relação ao
consumo, o hatch faz 9,1 km/l nas regiões urbanas e 10,1 km/l nas rodovias, na
gasolina o hatch consegue fazer até 12,6 km/l na cidade e 13,9 km/l nas
estradas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-ja-tem-data-de-lancamento-confirmada/4707" target="_blank">Novo Fiat Argo já tem data de lançamento confirmada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-fiat-argo-que-custa-mais-de-r-100-mil/4466?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como é o Fiat Argo que custa mais de R$ 100 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-usara-base-de-peugeot-208-para-ser-1-suv-hibrido-da-marca/2883?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Fiat Argo usará base de Peugeot 208 para ser 1º SUV híbrido da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-panda-tem-imagens-vazadas-e-pode-antecipar-visual-do-suv-do-argo/4028" target="_blank">Novo Fiat Panda tem imagens vazadas e pode antecipar visual do SUV do Argo</a></li></ul>
Apesar de ser um
automático de entrada, a versão não decepciona quando a questão são os itens de
série, contendo de auxílio em subida em rampa, central multimídia de 7
polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, sinalização de frenagem de
emergência, piloto automático, controles de tração e estabilidade, rodas aro 15
com calotas, sensor de pressão dos pneus, entre outros.
Como já ressaltamos, a
promoção faz parte do Super Junho Fiat, que engloba diversos descontos
diferentes em diversos modelos por todo o mês de São João, além de valores mais
baixos, existem as possibilidades de prazos alongados em até 60 meses além de
supervalorização de veículos usados, outros casos como do Argo são o Fiat Mobi
e o Fiat Fastback.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Mobi/2023/Mobi_Like_2023.jpg" alt="" width="300px">
No caso do hatch de
entrada, o Mobi está com uma promoção na versão Like 1.0, o modelo sai de R$
72.990 por R$ 65.890 durante todo o mês, o que representa um desconto de até R$
7.100.
Na questão do SUV, o
desconto é ainda maior, o Fastback Audace Turbo durante o mês de oferta está
com um desconto de R$ 24.000, saindo de R$ 146.990 e indo para R$ 119.990,
justamente o mesmo valor da versão Turbo 200. O valor é valido somente com usado
na troca.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/93NWj02VLtQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Argo automático tem desconto e fica abaixo dos R$ 90 mil

Oferta demonstra que a fabricante já se prepara para a chegada do novo modelo elétrico

O novo Chevrolet Equinox
teve seu visual revelado em janeiro desse ano. Além do novo design (é um carro
totalmente novo), o SUV também recebeu motorização elétrica e já está presente nos
Estados Unidos. No Brasil, o inédito Equinox EV deverá chegar em breve, com
isso, o atual Chevrolet Equinox 1.5 turbo do mercado brasileiro está recebendo
um desconto que supera os R$ 30 mil.
Os novos preços já podem
ser encontrados no painel de ofertas da montadora. O maior desconto está
justamente na versão Premier, considerada topo de linha, mas a versão esportiva
RS também recebe um valor promocional.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chevrolet-equinox-e-flagrado-no-brasil-e-chegara-fazendo-95-km-l/4841" target="_blank">Novo Chevrolet Equinox é flagrado no Brasil e chegará fazendo 95 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-as-versoes/4701?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: preços, itens de série e diferença entre as versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-cobalt-sedan-se-recusa-a-morrer-e-tera-nova-reestilizacao/4688?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Cobalt: sedan se recusa a morrer e terá nova reestilização</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-o-que-falta-para-o-chevrolet-equinox-rs-encarar-o-jeep-compass/4776" target="_blank">Avaliação: o que falta para o Chevrolet Equinox RS encarar o Jeep Compass</a></li></ul>
O desconto da versão
Premier atinge exatos R$ 30.260, saindo assim de R$ 248.750 para R$ 218.490,
sendo válido na troca de um veículo usado. A versão também possui uma promoção
com taxa zero, no caso se trata de uma oferta com entrada de R$ 98.768 mais 36 prestações
mensais de R$ 3.557 com parcela final de R$ 24.697. O valor à vista é de R$
245.990.
Na motorização, tanto a
versão Premier quanto a RS utilizam o motor 1.5 turbo a gasolina de 172 cv e
27,8 kgfm, que trabalha sempre com o câmbio é automático de seis marchas.Vale
lembrar ainda que o Equinox Premier possui tração 4x4 integral &nbsp;sob demanda.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/369587065" width="250px">
Justamente por se tratar
de uma versão topo de linha, a versão conta com bons níveis de equipamento como
alerta de mudança de faixa, ponto cego e de colisão frontal, bem como teto
solar panorâmico, carregador por indução e multimídia com Chevrolet My Link. Confira
toda a lista:
Chevrolet Equinox Premier – Itens de Série:
<ul><li>06
Airbags (duplo frontal, duplo lateral e duplo de cortina)</li><li>Alarme
Anti-furto</li><li>Alerta de
Colisão Frontal</li><li>Alerta de
detecção de pedestre frontal com auxilio de frenagem</li><li>Alerta de
Movimentação Traseira (em marcha ré)</li><li>Alerta de
Ponto Cego com Sensor de Aproximação Repentina</li><li>Alerta de
esquecimento de pessoa ou objeto no banco traseiro</li><li>Sistema
de monitoramento de pressão dos pneus</li><li>Alerta
vibratório de segurança no banco do motorista</li><li>Sistema
auxiliar de permanência em faixa</li><li>Aviso
sonoro para utilização do cinto de segurança do motorista, passageiro e bancos
traseiros</li><li>Brake
light integrado ao spoiler traseiro</li><li>Cintos de
segurança dianteiros com pré-tensionadores</li><li>Cintos de
segurança traseiros laterais e central 3 pontos</li><li>Controle
eletrônico de estabilidade e tração</li><li>Farol
alto adaptativo</li><li>Faróis
com ajuste de altura</li><li>Faróis de
neblina</li><li>Faróis
dianteiros tipo projetor em LED</li><li>Frenagem
automática de emergência em baixa velocidade</li><li>Indicador
de distância do veículo da frente</li><li>Indicador
de vida útil do óleo</li><li>Lanterna
de neblina</li><li>Luz de
condução diurna / Luz de posição em LED</li><li>Protetor
de cárter</li><li>Sensor de
estacionamento dianteiro e traseiro</li><li>Sistema
de fixação de cadeiras para crianças ("Isofix")</li><li>Sistema
de freios com ABS, sistema de distribuição de frenagem ("EBD") e
assistência de frenagem de urgência ("PBA")</li><li>Sistema
de tração integral (AWD)</li><li>Sistema
de imobilização do motor</li><li>Aplique decorativo
cromado no painel de instrumentos</li><li>Aplique
decorativo no painel com revestimento premium</li><li>Controles
e saídas de ar com detalhes cromados</li><li>Espelhos
retrovisores externos na cor do veículo</li><li>Friso
cromado no contorno inferior do vidro das portas</li><li>Friso no
parachoque traseiro</li><li>Grade
frontal com detalhe cromado</li><li>Lanterna
em LED</li><li>Maçanetas
externas na cor do veículo com detalhe cromado</li><li>Maçanetas
internas cromadas</li><li>Moldura
cromada do farol de neblina</li><li>Painel de
portas com revestimento premium</li><li>Parachoques
dianteiro e traseiro pintados na cor do veículo com detalhes em preto
texturizado</li><li>Roda de
alumínio aro 19" com acabamento exclusivo para a versão Premier</li><li>Rack de
teto (barras longitudinais) cromado</li><li>Spoiler
traseiro</li><li>Volante
de direção com revestimento premium e detalhe cromado</li><li>Abertura
e fechamento elétrico da tampa do porta-malas com acionamento interno, pela
chave ou por sensor de movimento (passando o pé por debaixo do para-choque
traseiro) com ajuste do ângulo de abertura</li><li>Acendimento
automático dos faróis através de sensor crepuscular</li><li>Acionamento
do freio de estacionamento elétrico através de botão no console central</li><li>Alças
dianteiras no teto</li><li>Alças
traseiras no teto com porta-cabide</li><li>Apliques
decorativos no painel central e nas portas dianteiras em LED</li><li>Ar-condicionado
dual zone com controle eletrônico de temperatura, sistema de recirculação e
dutos de ar para o banco traseiro</li><li>Assistente
de partida em aclive (Hill Start Assist)</li><li>Câmera de
ré com linhas-guia</li><li>Carregador
sem fio para smartphone</li><li>Chave
presencial eletrônica</li><li>Coluna de
direção com regulagem em altura e profundidade</li><li>Computador
de bordo com tela de LCD colorida, com cinco modos: - Informações Gerais do
Veículo: velocidade instantânea, odômetro parcial / consumo médio para duas
viagens, autonomia, consumo instantâneo, vida útil do óleo, monitoramento de
pressão dos pneus, velocidade média, cronômetro, tensão da bateria, tendência
de consumo nos últimos 50 km (km/l), índice ECO, indicador de distância do
veículo da frente (em segundos - quando disponível), Bussola - Informações do
Áudio: navegação pelas músicas, entre estações favoritas e seleção da fonte de
áudio - Informações do Telefone: realização de chamadas telefônicas,
visualização dos contatos, indicador da bateria e sinal do celular pareado -
Informações de Navegação: informações de rota ativa no navegador do Chevrolet
MyLink - Opções: função de aviso de velocidade, seleção das telas a serem
exibidas em Informações Gerais do Veículo</li><li>Cobertura
retrátil do porta-malas</li><li>Console
central com porta copos e descança-braço com porta-objetos</li><li>Controlador
de velocidade de cruzeiro</li><li>Controle
de velocidade em declive (Hill Descent Control)</li><li>Descansa-braço
traseiro com porta-copos</li><li>Desembaçador
elétrico do vidro traseiro</li><li>Direção
Elétrica Progressiva</li><li>Easy
Entry - Abertura das portas e alarme anti-furto através de sensor de
aproximação na chave</li><li>Easy Park
- sistema de estacionamento semi-automático</li><li>Easy
Start - Partida sem chave</li><li>Espelhos
retrovisores externos elétricos, aquecidos, com indicador de direção e
rebatimento elétrico</li><li>Espelho
retrovisor interno eletrocrômico</li><li>Luz de
cortesia no porta-malas</li><li>Luzes
individuais de leitura dianteiras e traseiras</li><li>Navegação
embarcada por mapa através do Chevrolet MyLink</li><li>Para-brisa
com isolamento acústico</li><li>Porta-objetos
nas portas e porta-malas</li><li>Porta-óculos
no console de teto</li><li>Porta-revista
na parte traseira do encosto do banco do motorista e do passageiro</li><li>Sensor de
chuva com ajuste automático de intensidade</li><li>Sistema
de partida do motor por controle remoto "Remote Start System" (com
acionamento do ar-condicionado, se ligado)</li><li>Sombreiras
do motorista e passageiro com espelho, cobertura e iluminação</li><li>Tapetes
em carpete</li><li>Teto
solar elétrico panorâmico</li><li>Tomada de
força 12V no console central dianteiro e traseiro e no porta-malas</li><li>Transmissão
automática de seis velocidades com opção de troca manual de marchas (modo de
seleção de marcha eletrônico ERS)</li><li>Trava
elétrica das portas com acionamento na chave</li><li>Vidro
elétrico nas portas com acionamento por "um toque", anti esmagamento
e fechamento/abertura automática pela chave</li><li>Banco com
revestimento premium na cor Preto "Jet Black"</li><li>Banco do
motorista com regulagem elétrica de altura, distância do assento, inclinação e
lombar do encosto</li><li>Banco do
motorista com 2 memórias de posição</li><li>Banco
traseiro com encosto ajustavel em inclinação, bipartido e rebatível para
assoalho plano</li><li>Encosto
de cabeça dos bancos dianteiros com ajuste de altura</li><li>Encosto
de cabeça do banco traseiro para 3 passageiros com ajuste de altura</li><li>Alavanca
no porta-malas para rebatimento dos bancos traseiros</li><li>Chevrolet
MyLink, com Tela LCD sensível ao toque de 8", navegador integrado,
integração com smartphones através do Android Auto e Apple CarPlay, Radio
AM/FM, Entrada USB e Aux-in, Função Audio Streaming, Conexão Bluetooth para
Celular e configurações do veículo</li><li>Controles
de áudio e telefonia no volante</li><li>Projeção
da tela do smartphone sem o uso de cabo</li><li>Sistema
de áudio Bose® Premium com 5 alto-falantes, 2 Tweeters</li><li>Acabamento
interno na cor preto "Jet Black" (Tonalidade Preta)</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> 



































































































<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Perto de mudar, Chevrolet Equinox fica R$ 30 mil mais barato

SUVs são os carros preferidos do consumidor brasileiro, enquanto sedans e hatches morrem aos poucos 

O leitor que acompanha o mercado de veículos 0 km sabe que
as vendas de SUVs não param de crescer. Não é mais novidade que as marcas
investem cada vez mais nesse tipo de veículo, vitimando carros de segmentos
como os hatches médios, praticamente inexistentes agora, e sedans médios, com
vários modelos saindo de linha nos últimos anos. 
No entanto, o segmento de SUVs nunca esteve tão próximo de
ter mais de 50% do mercado de carros novos. De acordo com dados da Federação
Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), esse tipo de
veículo representou 49,65% das vendas de 0 km em maio deste ano.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-30-carros-mais-vendidos-do-mes-de-maio-em-2024/4848?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Os 30 carros mais vendidos do mês de maio em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-dispara-em-vendas-e-vw-t-cross-mantem-lideranca/4853?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Toyota Corolla Cross dispara em vendas e VW T-Cross mantém liderança</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-e-hyundai-creta-crescem-em-abril-veja-os-suvs-mais-vendidos/4644?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Tracker e Hyundai Creta crescem em abril; veja os SUVs mais vendidos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-lidera-e-nissan-kicks-surpreende-veja-os-suvs-mais-vendidos/4422?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW T-Cross lidera e Nissan Kicks surpreende; veja os SUVs mais vendidos</a></li></ul>
Houve crescimento no percentual em relação a abril desse
ano, quando os SUVs significaram 46,14%. Apesar disso, o número bruto de vendas
de SUVs caiu em maio no comparativo com maio, uma vez que no mês passado foram
75.284 contra 71.514 do quinto mês do ano. 
No acumulado do ano, o crescimento das vendas de SUVs é bem
expressivo. Até maio de 2023 foram 281.277 emplacamentos, enquanto no mesmo
período de 2024 já são 326.471. Portanto, até o momento são 16% de crescimento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/367625547" alt="" width="300px">
O líder de vendas ainda é o Volkswagen T-Cross, que foi
recentemente reestilizado. O Volkswagen tem 25.583 vendas em 2024, mas é
seguido de perto pelo Hyundai Creta que tem 24.673 vendas. O pódio fica
completo com o Chevrolet Tracker com 20.507 vendas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/byzV_5TTJFQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Vendas de SUVs batem recorde de participação e se aproximam de 50%

Picape média ganhou inspiração da irmã Colorado, porém, vendas continuam estáveis

O novo visual da
Chevrolet S10 foi anunciado no começo de abril deste ano, a mudança foi um
check-up completo, a picape média recebeu um novo visual externo, interno e uma
novo calibração no antigo motor, algo que era muito pedido pelos compradores da
marca.
Na época do lançamento, a
Mobiauto realizou um comparativo entre os atributos da S10 contra a Toyota
Hilux, para colocarmos no papel onde cada modelo ganhava sobre o outro. Agora,
a picape da Chevrolet mostra como se portará no mercado.Você também pode se interesssar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-as-versoes/4701" target="_blank">Chevrolet S10 2025: preços, itens de série e diferença entre as versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-s10-ltz-detalhes-da-versao-em-30-fotos-exclusivas/4745" target="_blank">Nova Chevrolet S10 LTZ: detalhes da versão em 30 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-ganha-banho-de-loja-com-cabine-que-mistura-spin-e-silverado/4407?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 ganha banho de loja com cabine que mistura Spin e Silverado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-max-como-e-a-picape-prima-da-nossa-s10-com-dna-chines/4596?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 Max: como é a picape "prima" da nossa S10 com DNA chinês</a></li></ul>
E na realidade, os
números mostram neutralidade. Apesar do novo visual, a picape se manteve
estável em números de vendas. Em abril, a S10 vendeu 2.473 unidades, contra
4.792 da Hilux e 2.382 da Ford Ranger.
Agora, segundo a
Fenabrave, em maio, a Chevrolet S10 emplacou 2.311 unidades, a Hilux 3.393 e,
novamente em terceiro, a Ranger 2.306. Apesar da queda da S10 podemos dizer que
a picape se portou bem, já que as três primeiras colocadas sofreram retraídas. 
<h2>Como é a nova Chevrolet
S10?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109222" alt="" width="300px">
A frente da picape foi o
setor que mais sofreu alterações, os faróis ficaram mais agressivos, a grade
segue um novo padrão da marca, semelhante a da Chevrolet Spin, a frente ficou
mais elevada, além da picape receber o uso de peças cromadas na dianteira.
A traseira também mudou,
mas de forma mais leve, as lanternas ganharam um novo desenho, porém ainda
continuam em posição vertical. A S10 ainda recebeu o escrito Chevrolet em baixo
relevo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110523" alt="" width="300px">
Como já comentamos, o
interior também recebeu modificações, o acabamento evoluiu e na versão de topo
High Country, a picape agora tem acabamento da Chevrolet Silverado. A tela de 11 polegadas comporta a central multimidia, estreada no Brasil pela Chevrolet
Spin. Já o painel de instrumentos digital é de oito&nbsp;polegadas.
A Mobiauto já trouxe os
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-s10-ltz-detalhes-da-versao-em-30-fotos-exclusivas/4745" target="_blank">preços, itens de série e diferença entre as versões da nova Chevrolet S10 2025</a>,
inclusive com<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-s10-ltz-detalhes-da-versao-em-30-fotos-exclusivas/4745" target="_blank"> fotos exclusivas da picape média</a>.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/49WzJ8zf_DA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Pedro Kutney – Página 3

Sobre o autor

Pedro Kutney

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