Os sinais de que a bateria do seu carro está acabando

Tudo pronto para sair com o carro, você vira a chave e… nada? Sua bateria pode ter acabado, e a Mobiauto conta como escapar dessa enrascada
Renan Bandeira
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12.08.2021 às 16:19 • Atualizado em 29.05.2024
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Tudo pronto para sair com o carro, você vira a chave e… nada? Sua bateria pode ter acabado, e a Mobiauto conta como escapar dessa enrascada

Você se prepara para ir ao trabalho ou dar um passeio, entra no carro, dá partida e... nada de ele pegar. Muitas vezes o problema é mais simples do que parece: basta trocar a bateria e a vida volta ao normal. 

Mas como evitar esse tipo de situação? É isso que a Mobiauto conta no primeiro episódio do quadro Mobidicas, no Youtube. Veja aqui:

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Quando a bateria pode te deixar na mão

Os carros evoluíram e estão cobertos por tecnologias embarcadas, desde sistemas que facilitam a vida do motorista até outros que entretêm os passageiros. No entanto, de nada adianta ter tanto avanço se não há uma bateria saudável para alimentar a ignição e, consequentemente, todos esses circuitos.

As baterias de um automóvel não têm prazo de validade. Portanto, se a do seu carro estiver funcionando normalmente, não é necessário realizar a sua troca. 

Mesmo assim, é importante saber que o componente tem uma vida útil média de dois ou três anos. Depois disso, aumentam muito as chances de o motorista ficar na mão se não souber detectar os sinais de desgaste do componente.

Para escapar de uma enrascada, fique atento ao “olho mágico” da bateria para saber o nível de carga e analise o quanto o veículo demora para dar partida. Esses são os primeiros sinais de que há algo de errado. 

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Agora, se o carro não dá partida e o painel de instrumentos não acende mais, é sinal de que a bateria simplesmente acabou. Neste caso, o ideal é chamar um mecânico de confiança para fazer a troca ou fazer a popular “chupeta” para ligá-lo e, aí, levá-lo até a oficina.

Atenção, não tente trocá-la sozinho: carros mais modernos necessitam de cuidado especial com a parte eletrônica, e uma substituição mal feita pode causar problemas ainda maiores.

Dica: o cabo de transferência de carga (conhecido popularmente como chupeta) é um item essencial para levar no carro. Ele pode te salvar em emergências do tipo e é fácil de usar. 

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Cuidados com a bateria

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1) Eita! Tá cheio de zinabre: o zinabre é uma oxidação que ocorre nos pólos da bateria, caracterizada pela sua cor azulada. Ele se forma a partir da reação química do ácido sulfúrico da bateria com o oxigênio e os metais do pólo. 

Muitas vezes, cria-se uma crosta tão espessa que o conector não consegue contato com o metal do pólo e, consequentemente, não passa corrente elétrica e o veículo não tem ignição.

É importante manter a área do pólo limpa. Se o volume de zinabre for elevado, leve o veículo até uma oficina especializada.

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2) Desliga o farol aí: antes de dar partida, é importante desligar todos os consumíveis. Então, apague os faróis, desligue o sistema multimídia ou o rádio, o ar-condicionado e, aí sim, vire a chave.

O ideal, no momento da ignição, é que a bateria seja responsável por fornecer energia elétrica apenas para este serviço. 

Se outros itens que demandam energia elétrica estiverem ligados no momento da partida, a bateria terá de alimentá-los de maneira simultânea desnecessariamente, sem ter sido recarregada pelo alternador - que só trabalha quando o motor está funcionando. Assim, ela se sobrecarrega constantemente e sua vida útil é reduzida.

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3) Saúde do alternador: o alternador é quem carrega a bateria. Ele transforma o movimento do motor em energia elétrica para realizar o serviço, mas precisa estar saudável para efetuar o carregamento preciso.

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Em uma oficina especializada você pode avaliar o componente, se ele ainda cria um campo magnético e como estão as bobinas. Muitas vezes a bateria acaba por não ser carregada corretamente e a troca só dela, mantendo o alternador problemático, resolverá o problema de forma momentânea. Fique atento.

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4) Falta corrente: instalar um novo rádio, um farol de neblina ou um alarme pode custar caro no longo prazo. Se o trabalho não for feito corretamente, as novas ligações de chicote podem roubar corrente e prejudicar a parte elétrica.

Além disso, as novas instalações podem exigir mais corrente elétrica do que o habitual, sobrecarregando assim toda a elétrica do veículo.

Imagens: Shutterstock

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