Omoda C5: como é o SUV da Chery que chegará ao Brasil sem a Caoa

A Chery finalmente confirmou a chegada das marcas Omoda e Jaecoo ao Brasil. Conforme explicamos nesse outro texto, essas marcas chegarão sem a sociedade com a brasileira Caoa Chery. E uma das grandes apostas dos chineses é o Omoda C5.

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O modelo foi responsável por inaugurar uma nova família de SUVs cupês, quando a Omoda ainda era considerada apenas uma linha de carros dentro da Chery e não necessariamente uma nova marca.

Como você pode imaginar, o C5 segue a mesma lógica da linha de SUVs Tiggo (2, 3X, 5X, 7, 8...) e Arrizo (5, 6 e 7), com a diferença de que os Omoda são posicionados acima em termos de tecnologia e preços.

Visual ousado

O design do Omoda C5 é, definitivamente, ousado. Na dianteira, a grade trapezoidal é do tipo infinita (sem molduras laterais) e enorme, chegando a encostar na borda inferior das luzes diurnas de LED em forma de T.

As luzes são integradas por uma barra cromada que acompanha a extremidade do capô, enquanto os faróis, com desenho de bumerangue, ficam no meio do para-choque dianteiro. Já as rodas com cinco raios em forma de Y trazem um pouco usual acabamento em preto brilhante com laranja.

Por dentro, quadro de instrumentos e central multimídia são destacados do painel em duas telas de 12,3 polegadas, ambas fixadas em uma mesma peça, ao estilo Mercedes-Benz. Os bancos dianteiros são esportivos e todo o revestimento é em couro, enquanto o console central é suspenso e dividido em dois níveis.

A manopla do câmbio é feita em um material que simula cristal, enquanto o volante é de base achatada. Há 64 diferentes cores para a iluminação interna. Entre os equipamentos, há carregador de celular por indução, sistema de áudio Sony e assistente semiautônomos de condução.

Tamanho de Compass

Apesar de usar a plataforma T1X, a mesma de todos os Tiggo 5X, o modelo tem porte bem similar ao do Jeep Compass. Estamos falando de 4,40 m de comprimento, 1,83 m de largura e 2,63 m de entre-eixos.

Somente em altura que o Omoda C5 fica consideravelmente abaixo do Jeep Compass, uma vez que são 1,58 m. A justificativa está no desenho da carroceria, que tem uma proeminente caída no teto e uma maior preocupação com a aerodinâmica.

Motorização

Na China, o modelo usa o 1.5 16V turbo de 156 cv a gasolina com injeção indireta multiponto mais câmbio CVT com simulação de nove marchas nas versões de entrada. No entanto, essa configuração não deve chegar ao nosso mercado.

Por aqui, deveremos ter o motor 1.6 TGDi a gasolina DCT7, em calibração de 187 cv e 28 kgfm combinado a um pequeno motor elétrico com sistema de 48V. Dessa maneira, o Omoda C5 chegará como híbrido leve. Esse tipo de combinação híbrida é mais barata, auxilia na redução das emissões de poluentes, mas nem tanto no consumo de combustível.

No entanto, a grande novidade será a configuração elétrica. Batizado de E5 na China, o modelo tem pequenas diferenças visuais, como a dianteira mais fechada, mas troca o motor a combustão por uma unidade elétrica.

O motor em questão rende 204 cv de potência e torque máximo de 35,7 kgfm. As baterias são de 61 kWh e, segundo o sistema de mediação WLTP, alcançam 450 km de autonomia. A aceleração de 0 a 100 km/h é feito em 7,6 segundos.