O que saber antes de comprar o primeiro carro?

Listamos 10 coisas que você precisa saber para não errar na compra do seu primeiro carro.
Camila Torres
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17.09.2020 às 14:31 • Atualizado em 29.05.2024
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Listamos 10 coisas que você precisa saber para não errar na compra do seu primeiro carro.

Comprar o primeiro carro vai muito além de chegar em uma loja e escolher o veículo que mais lhe apetecer, seja pelo design ou pelo acabamento sofisticado. É necessário fazer um planejamento financeiro, entender para quais finalidades você precisa de um carro e, claro, pesquisar muito. 

Pensando nas pessoas que estão em busca do tão sonhado primeiro carro e não sabem por onde começar, listamos 10 coisas que toda pessoa que está nesse processo precisa saber para fazer uma boa compra. 

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10 Coisas que você precisa saber antes de comprar o primeiro carro:

1. Carro 0 km, seminovo ou usado?

Carro 0 km: uma das maiores vantagens é que, por se tratar de um carro novo, o veículo certamente virá com peças preservadas, sem danos e garantia de fábrica. Uma desvantagem pode ser a alta desvalorização: o simples fato de tirar o carro da loja já faz com que ele perca boa parte de seu valor. 

Por se tratar do primeiro carro, presume-se que não há muita experiência ao volante e que possivelmente o carro venha a sofrer alguns arranhões inicialmente. Neste caso, pode não ser recomendado apostar em um carro novo. 

Seminovo: é o carro que teve apenas um dono e menos de três anos de uso. O preço e o bom estado do veículo são os pontos positivos. Alguns ainda estão até na garantia. 

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Um dos pontos negativos é que já é um carro usado por outra pessoa, podendo ter alguns danos escondidos. E apesar da desvalorização ser menor que a de um modelo novo, ela ainda é maior do que a de um modelo com mais anos de uso. 

Usado: o valor e a desvalorização são menores que os de um modelo 0 km e um seminovo, mas um modelo usado tem mais marcas de uso, peças mais desgastadas e mais chances de apresentar problemas ou necessidade de troca de componentes, dependendo da quilometragem.

No entanto, com uma boa pesquisa, é possível achar boas opções de usados, e que são uma boa escolha para quem procura o primeiro carro.

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2. Defina o orçamento

Um dos primeiros pontos que devem ser definidos antes de comprar o primeiro carro (ou o décimo) é o orçamento. Muitos consumidores ficam frustrados por encontrarem o carro ideal, mas não poderem pagar por ele. Outros deixam de conhecer opções interessantes por não informarem um valor para o vendedor.

Também é importante respeitar o teto estabelecido. A exceção fica apenas para casos em que a oferta valha muito a pena, ou em que o comprador tenha reservas para subir o orçamento sem perder o controle financeiro.

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Outro ponto que merece atenção é a forma de pagamento. Caso não seja possível ou desejável pagar à vista, é necessário ter um teto não apenas para o valor total, mas para as parcelas de um eventual financiamento. 

Quem pretende financiar o valor do carro, aliás, deve pensar muito bem no valor e na duração das parcelas. Afinal, depois da compra, o carro acarretará outros custos, como combustível, seguro e manutenção. Também não esqueça de cotar o financiamento com diferentes bancos para escolher a melhor taxa de juros. 

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3. Não financie o valor total

Faz parte do planejamento do orçamento reservar ou juntar uma quantia para dar de entrada. Quanto maior a entrada, menores são as taxas de juros. Por isso, muitos especialistas indicam uma entrada de pelo 30% do valor para obter condições mais atraentes. 

Outro fator que impacta também é o período de financiamento. Quanto menos parcelas, mais vantagens. Mas também não é indicado apertar o orçamento a ponto de não conseguir honrar o compromisso. Nesses casos, o ideal é esperar mais um pouco ou arcar com juros maiores para parcelar em mais vezes.  

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4. Custos depois da compra

Os gastos depois da aquisição do carro também importam. Há modelos de marcas de luxo mais antigos sendo ofertados por valores realmente interessantes e até abaixo de veículos premium ou populares do mesmo ano.

Mas esses carrões sendo vendidos por valores tão atraentes têm um custo de manutenção absurdo. Até um simples farol quebrado pode custar metade do valor pago na compra do que parecia ser um verdadeiro “achado”. 

Outro fator que é preciso ser observado é o consumo de combustível, pois isso pode pesar muito mensalmente. O mesmo vale para seguro, IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e revisões. E se tratando do primeiro carro, muitos esquecem de colocar na conta os custos com estacionamento. É... Carro é quase uma segunda casa. 

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5. Liste as necessidades

Depois de definir o orçamento e planejar a forma de pagamento, chegou a hora de listar as suas necessidades e as principais coisas que você deseja em um carro. Mas saiba que esse é um momento tão racional quanto o de definir o orçamento. 

Quem tem uma família com filhos adolescentes ou adultos, por exemplo, deve optar por um carro mais espaçoso. Assim como quem viaja muito ou trabalha como motorista de aplicativo deve priorizar um amplo porta-malas. 

Os que não querem gastar muito com combustível precisam procurar carros mais econômicos, que consequentemente acabam sendo os menos potentes, a não ser que sejam turbinados ou híbridos.

Já os motoristas que gostam de um carro com motor mais “nervoso” e pegada esportiva esportiva devem estar preparado para gastar mais, tanto na aquisição como no seguro e com combustível. A propósito, é mais difícil encontrar carros esportivos em bom estado, devido às características de uso.

Outro ponto que ajuda quem não sabe muitas coisas sobre o assunto é entender as principais características de cada categoria de carro

Após escolher a categoria que mais se encaixa a sua lista, é hora de começar a fazer pesquisas mais direcionadas, como: sedans com maiores porta-malas, melhores carros com motor turbo, SUVs de até R$ 50 mil, carros automáticos de R$ 70 mil etc. 

6. Pesquise online

Orçamento estabelecido, necessidades listadas e já sabendo quais são os melhores carros que se encaixam dentro de tudo isso, é hora de pesquisar o modelo. 

Graças à tecnologia, não é preciso mais sair de loja em loja ou comprando todos os classificados de automóveis nas bancas de jornal. Há diversos portais de anúncios de carros online. O site da Mobiauto, por exemplo, conta com quase 150 mil carros anunciados. 

Basta selecionar marca, modelo e região para visualizar as centenas de ofertas, ver imagens do carro e informações mais relevantes do veículo. Depois é só entrar em contato com o vendedor, enviando uma mensagem pelo próprio site ou ligando para a loja. 

O classificado de carros online da Mobiauto também conta com muitos filtros, o que facilita a busca pelo carro ideal. É possível escolher modelos por limite de quilometragem, cor da carroceria, ano-modelo, final da placa, tipo de câmbio, equipamentos e preço. 

7. Visite lojas diferentes

Com a facilidade de encontrar os melhores carros pela internet e fazer quase todo o contato a distância, não é mais necessário visitar todas as lojas do seu bairro. Mas, das ofertas que mais te atraírem, escolha três lojas para visitar. Assim é possível comparar o estado do veículo, as condições de pagamento e até mesmo atendimento.

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8. Faça o test-drive 

Existem pessoas que se denominam “práticas”, e compram o carro sem sequer sentar no banco do motorista. Não faça isso: opte pelo test-drive para conhecer o carro em movimentom e escolha pelo menos dois modelos diferentes para isso. 

Fique atento ao dirigir: analise se o veículo em questão não é alto ou baixo demais para você, se a posição de dirigir agrada, se a visibilidade é boa, se balança muito e se tudo está funcionando bem. Depois, sente-se no banco de trás e veja se o espaço é confortável.

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Essa dica vele principalmente para aqueles que têm filhos. Acredite, você não vai querer um adolescente reclamando o tempo todo que o seu carro novo tem o banco muito duro, ou pouco espaço para as pernas, ou que a cabeça dele bate no teto toda hora. 

Aproveite para notar se não há nenhum dano no carro, como batidas, arranhões, nuances de tonalidade dentro ou fora da cabine e, inclusive, o estado do pneu. Esses detalhes podem render despesas inesperadas logo após a compra. 

E se estiver convencido de que aquele é o carro que você quer levar para casa, exija antes o laudo cautelar, pois é ele que valida a originalidade do carro, assim como a procedência e o estado das peças. 

9. Quilometragem 

Se a sua busca for por um carro usado, dê preferência para carros com menor quilometragem. É claro que isso influencia no valor. Quanto mais baixa a quilometragem, mas alto o preço. Mas, muitas vezes, vale a pena pagar um pouco a mais por um carro que rodou muito menos. 

Carros com menos de 100 mil km rodados costumam ser as melhores opções, pois o modelo provavelmente estará mais bem conservado, tanto por fora quanto sob o capô. Os custos com manutenção também costumam diminuir nesses casos, assim como a necessidade de troca de alguma peça.

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10. Loja vs pessoa física

Ambos têm suas vantagens e desvantagens. Ao comprar o carro diretamente de uma pessoa física, o preço costuma ser mais atraente. Mas há mais chances de cair em um golpe, pois o veículo não vem com nenhuma garantia e, feita a transferência, fica tudo por sua conta e risco. 

Já ao comprar o carro em uma loja ou concessionária, o valor é um pouco mais alto, por conta dos custos do espaço e funcionários (mas lembre-se que é possível negociar). A grande vantagem é que a maioria das lojas oferece garantia de um ano mesmo para carros usados, além de você não correr riscos de golpe.

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Mas lembre-se: mesmo ao comprar um carro de uma loja, é necessário ficar atento ao estado do veículo para não ter dores de cabeça. Afinal, dificilmente o vendedor vai te contar defeitos do veículo se você não perceber ou perguntar. Por isso, aqui também o laudo cautelar é indispensável.

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