Nova GWM Poer é confirmada e será primeira picape híbrida flex nacional

Marca chinesa confirma chegada da picape média e um SUV irmão, para compartilhar plataforma e motorização híbrida abastecida com etanol e gasolina
Renan Bandeira
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27.04.2023 às 22:40 • Atualizado em 29.05.2024
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Marca chinesa confirma chegada da picape média e um SUV irmão, para compartilhar plataforma e motorização híbrida abastecida com etanol e gasolina

A GWM (Great Wall Motors) aproveitou a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para anunciar dois novos produtos e o início de sua produção local de veículos, em Iracemápolis (SP). 

A linha de montagem da marca chinesa vai rodar a partir de 1º de maio de 2024. Já os veículos serão uma picape e um SUV, que vão compartilhar plataforma e trem de força híbrido flex. 

A Mobiauto já havia contado em novembro do ano passado que a picape média seria o primeiro modelo nacional produzido pela GWM. E a marca confirmou, nesta quinta-feira (27), que ela se chamará Poer (com pronúncia “póuer”) - nomenclatura que é usada, na Ásia, para indicar a divisão de picapes, e que aqui será, de fato, do veículo. 

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O engenhoso motor que varia de 243 a 483 cv e equipará todos GWM nacionais 

Vale lembrar que, como é comum vermos em picapes médias, a Poer terá construção em chassi sob cabine. Em outros mercados, como o australiano, ela é encontrada com motor 2.0 turbo de ciclo Miller e um híbrido do tipo pleno, que não vai a tomada, e tem um motor elétrico auxiliar dianteiro acoplado a caixa de câmbio automática de nove marchas.  

São duas especificações, com a mais mansa entregando 245 cv de potência e 37,7 kgfm de torque, e a mais bruta tendo 304 cv e 65,3 kgfm. Caso realmente traga essa motorização para o Brasil, a expectativa é que a picape chegue com a segunda calibração das duas opções, superando os possíveis 270 cv de potência da Ram Rampage, para ser a picape nacional mais potente já produzida no Brasil. 

Marca chinesa confirma chegada da picape média e um SUV irmão, para compartilhar plataforma e motorização híbrida abastecida com etanol e gasolina

A dúvida sobre a usina é justamente a fala de executivos da marca chinesa, que dizem que na “atual fase de desenvolvimento do mercado brasileiro, o híbrido plug-in flex abastecido com etanol é uma das combinações mais sustentáveis”.  

E como essa composição de trem de força ainda não é aplicada à Poer em outros mercados, ela pode cumprir a promessa dos diretores da GWM no Brasil, que anunciaram um produto que não existe nem na China.  

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Resta saber se essa é a grande surpresa, ou se as novidades estarão concentradas em um novo visual e acabamento interno mais requintado – ponto em que as as concorrentes Ford Ranger, Chevrolet S10, Toyota Hilux e cia, deixam a desejar. 

E o SUV híbrido flex? 

A montadora é muito clara: "a fábrica de Iracemápolis vai produzir dois veículos: um SUV e uma picape, ambos modelos híbridos, que vão compartilhar a mesma plataforma e motorização”. Entre as opções disponíveis no portfólio da GWM atualmente, os SUVs da divisão Tank são os que mais encaixam nessa equação, justamente por compartilharem a mesma estrutura da picape. 

Posicionada como uma submarca voltada ao off-road e acabamento mais requintado, a Tank pode ser representada no Brasil como modelo, à exemplo do que a GWM fez com a Poer, e virar pedra no sapato de Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4. 

Imagem abre: news.com.au


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