Gigante chinesa vem causando reboliço no mercado de carros elétricos e híbridos com preços agressivos e fábrica nacional

A chegada de novas marcas focadas em carros elétricos no
Brasil, nos últimos anos, mostra a mudança no perfil do consumidor local e uma
tentativa das montadoras chinesas em ganhar mercado com elétricos mais
“acessíveis”. A marca chinesa <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>
chegou ao Brasil em 2015, mas só passou a oferecer seus veículos de passeio no
País em 2022.
Antes, a companhia já fabricava painéis fotovoltaicos e
chassis de ônibus elétricos no País, com fábricas em Campinas (SP) e Manaus (AM).
Agora, está <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-assina-contrato-que-faltava-para-byd-assumir-fabrica-na-bahia/3513" target="_blank">muito
próxima de adquirir a fábrica da Ford em Camaçari (BA)</a> e se tornar a
primeira fabricante de carros elétricos instalada em território brasileiro.
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Dolphin quer ser ainda mais líder com versão Plus a R$ 179.800</a>
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registra Seal DM-i, sedan híbrido de 280 cv que dá calafrios no Civic</a>
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Yuan Plus em 12 detalhes surreais que nenhum outro carro tem</a></li></ul>
Segunda maior marca em vendas de carros elétricos no mundo, atrás
apenas da <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla">Tesla</a>, a BYD cresce
rapidamente e vem se tornando uma das maiores fabricantes automotivas globais.
Em 2023, a marca conseguiu um feito histórico: já vende mais veículos ao redor
do mundo do que a própria <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford">Ford</a>.
Com um portfólio que vem sendo rapidamente incrementado e
preços agressivos, a empresa vem conquistando grande clientela em pouco tempo. Mas,
como ela ainda é uma marca de automóveis nova em nosso mercado, fica a
pergunta: Será que vale a pena comprar um BYD?<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/--qG_dhS4VM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>História da BYD</h2>
Com uma sigla que significa “Build Your Dreams” ou “Construa
Seus Sonhos”, na tradução do inglês, a BYDnasceuem 1995, na
China. Fundada por Wang Chuanfu, atual CEO, a companhia surgiu como uma
fornecedora de baterias para celulares. 
Somente em 2003 a BYD Auto, divisão especializada em
veículos, foi criada. Em 2005, o primeiro carro da empresa foi apresentado.
Chamado de F3, era basicamente uma cópia chinesa do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024">Toyota Corolla</a>. O
primeiro carro híbrido da BYD foi apresentado em 2008 e se chamava F3DM. Em
2010, a companhia chinesa lançou seu primeiro elétrico.
A BYD informa em seu site que é uma das maiores empresas
privadas da China. “Desde a sua criação em 1995, a empresa desenvolveu
rapidamente sólida experiência em baterias recarregáveis ​​e se tornou uma
defensora implacável do desenvolvimento sustentável, expandindo com sucesso
suas soluções de energia renovável globalmente com operações em mais de 50
países e regiões”, destaca. 
<h2>BYD no Brasil</h2>
Ao chegar no Brasil, em 2015, a BYD tinha apenas uma fábrica
de montagem de ônibus elétricos em Campinas, interior de São Paulo. Dois anos
depois, a empresa inaugurou sua segunda fábrica em Campinas, com foco em
produção de módulos fotovoltaicos (popularmente conhecido como painel solar),
utilizados para transformar energia solar em energia sustentável).
A empresa também possui uma fábrica de baterias para
veículos elétricos em Manaus (AM). Em julho deste ano, a BYD informou que
realizará um investimento de R$ 3 bilhões no Brasil, para produzir veículos de
passeio elétricos e híbridos, ônibus elétricos e processamento de matérias-primas
para baterias em Camaçari (BA). 
O complexo será erguido em uma área de 4,7 milhões de metros
quadrados usada até 2021 pela Ford. A capacidade de produção da fábrica da BYD
no Brasil será de 150 mil veículos por ano. Para além do Brasil, a companhia
chinesa conta com mais de 30 parques industriais em todo o mundo. Entre os
países que possuem fábricas da BYD estão: Estados, França, Japão e Índia.

<h2>Modelos da BYD no Brasil </h2>
<h3>BYD D1 </h3>
Desenhado para ser um carro de aplicativo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/d1/2023" target="_blank">BYD D1</a> pode percorrer até
100 km com 20 minutos de recarga. O veículo também possui um bom espaço interno,
tem porta de correr e equipamentos como porta-copos e entradas USB para os
passageiros do banco traseiro.
<ul><li>Preço: R$ 269.990
</li><li>Motor: elétrico, 136 cv
</li><li>Bateria: 53 kWh
</li><li>Autonomia: 258 km (Inmetro)
</li><li>Porta-malas: 400 litros
</li><li>Peso: 1.640 kg</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/D1/BYD-D1-Brasil-frente-movimento.jpg" alt="" width="300px">
<h3>BYD Dolphin</h3>
Atual modelo de entrada da BYD no País, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2024" target="_blank">Dolphin</a> elétrico foi
feito para ser um carro do dia a dia. Ele chega para concorrer com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/leaf/2023" target="_blank">Nissan Leaf</a>, mas com um
valor bem mais acessível. &nbsp;Sua bateria
pode chegar a 80% de carga em 30 minutos.
<ul><li>Preço: R$ 149.800 a R$ 179.800
</li><li>Motor: elétrico, 95 a 204 cv
</li><li>Autonomia: 294 km (Inmetro) 
</li><li>Porta-malas: 345 litros
</li><li>Bateria: 44,9 kWh a 60,5 kWh</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-traseira.jpg" alt="" width="300px">
<h3>BYD Song Plus </h3>
Chamado de "super híbrido" pela montadora chinesa,
o SUV cupê <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-plus/2023" target="_blank">Song Plus</a>
tem um design robusto e briga diretamente com o conterrâneo <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2024" target="_blank">GWM Haval H6</a>, além do <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-8-pro/2023" target="_blank">Caoa Chery Tiggo
8 Pro</a> Plug-in Hybrid.
<ul><li>Preço: 229.800
</li><li>Motor: híbrido, 235 cv
</li><li>Bateria: 8,3 kWh
</li><li>Autonomia: 28 km no modo elétrico (Inmetro)
</li><li>Consumo: 35,6 km/l (urbano) e 27,2 km/l (rodoviário)
</li><li>Porta-malas: 574 litros</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Song+Plus/BYD+Song+Plus+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
<h3>BYD Han </h3>
Com um conceito muito mais luxuoso e esportivo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/han/2024" target="_blank">BYD Han</a> vai de 0 a 100 km/h
em 3,9 segundos. O automóvel possui bastante espaço para o motorista e o passageiro
da frente na cabine. Além disso, o BYD Han é equipado com bateria BYD Blade,
uma das mais seguras do mundo, segundo a BYD.
<ul><li>Preço: R$ 539.990
</li><li>Motor: elétrico, 531 cv
</li><li>Bateria: 85,4 kWh</li><li>Autonomia: 349 km (Inmetro)
</li><li>Porta-malas: 410 litros</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+dianteira+direita+inferior.jpg" alt="" width="300px">

<h3>BYD Yuan Plus</h3>
O <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/yuan-plus/2023" target="_blank">Yuan
Plus</a> é um SUV médio, que se assemelha ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2023" target="_blank">Jeep Compass</a>. O
acabamento interno do automóvel é um ponto polêmico e divide opiniões, mas
desconsiderando o visual, o carro oferece um bom pacote de equipamentos,
conforto e um espaço interessante.
<ul><li>Preço: R$ 229.800
</li><li>Motor: elétrico, 204 cv e 31,6 kgfm
</li><li>Bateria: 60,5 kWh
</li><li>Autonomia: 294 km (Inmetro)
</li><li>Porta-malas: 440 litros</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Yuan+Plus/BYD+Yuan+Plus+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
<h3>BYD Tan</h3>
O <a href="https://mobiauto.com.br/byd/tan/2023" target="_blank">Tan</a>, SUV grande de sete lugares, foi o primeiro automóvel a ser
lançado no Brasil. Tem porte robusto e acabamento com boa dose de luxo. Curiosade: seu nome, na China, é Tang, mas a BYD do Brasil decidiu cortar o G para evitar qualquer piada com o suco de saquinho.
<ul><li>Preço: R$ 529.890
</li><li>Motor: elétrico, 517 cv
</li><li>Bateria: 85,4 kWh
</li><li>Autonomia: 309 km (Inmetro)
</li><li>Porta-malas: 940 litros</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Avalia+TAN/06_byd_tan_foto_murilo_goes-Lateral-Direita.jpg" alt="" width="300px"><h3>BYD Seal</h3><ul><li>Preço: R$ 296.890
</li><li>Motor: elétrico, 531 cv
</li><li>Bateria: 82,56 kWh
</li><li>Autonomia: 372 km (Inmetro)
</li><li>Porta-malas: 400 litros</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/2024/BYD+Seal+2024+traseira+esquerda+copiar.jpg" alt="" width="300px">
<h2>6 pontos positivos de se comprar um BYD</h2>
<h3>1.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Manutenção</h3>
Considerando que os carros elétricos possuem custos de
manutenção menores que os de motor a combustão, a BYD possui uma grande
vantagem. Trocar óleo, velas, bicos não será uma necessidade do proprietário de
BYD. Além disso, a empresa é referência global em baterias e chamou atenção até
da Tesla, que usará baterias de LFP da marca para equipar seus carros. 
<h3>2.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Custo
de recarga vs custo de reabastecimento</h3>
Quando o assunto é custo de recarga vs custo de
reabastecimento, o carro elétrico também sai na frente. Isso porque existem
pontos gratuitos de recarga em todo o Brasil. Mesmo que o carregamento seja
feito em casa, custa muito menos do que encher um tanque com gasolina, etanol
ou diesel.
Apesar de (ainda) não ser uma estrutura popular no Brasil, é
possível encontrar pontos gratuitos de recarga em supermercados, postos e
concessionárias, principalmente em grandes cidades. Ademais, os modelos da BYD
são eficientes em relação à carga das baterias e à autonomia dos veículos. 
<h3>3.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Preço</h3>
Tratando-se de veículos elétricos, a BYD chega para
desbancar as grandes marcas que já estavam no Brasil em relação ao preço de
seus automóveis. O modelo de entrada da marca, Dolphin, é vendido por R$ 150.000,
enquanto um Song Plus vem sendo oferecido a menos de R$ 230.000. Como
comparação, um Nissan Leaf, rival direto do Dolphin, custa R$ 298.490.
<h3>4.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Design, acabamento e qualidade
construtiva</h3>
Os carros da BYD têm agradado os consumidores brasileiros
pelo design de bom gosto, além do excelente nível de acabamento interno, com
uso de materiais nobres e muito bem encaixados. Para melhorar, são modelos que
têm demonstrado ótima qualidade construtiva, com bons níveis de segurança mundo
afora e excelente vedação acústica.
<h3>5.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Reputação
global da empresa</h3>
A BYD rapidamente vem se estabelecendo como uma das
fabricantes automotivas mais valiosas e bem reputadas do mercado internacional.
Ela já é a segunda maior fabricante de carros elétricos no mundo, atrás apenas
da Tesla, e a 12ª marca de automóveis mais popular no mundo no mercado geral, à
frente de gigantes como a Ford.
<h2>4 pontos para pensar bem antes de comprar um BYD</h2>
<h3>1.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Rede
de concessionárias</h3>
Por ser uma marca nova na distribuição de automóveis no
Brasil, a BYD não chega a ter uma rede de concessionárias grande ainda. Até o
momento, são cerca de 40 pontos de venda em funcionamento no País, número
pequeno se comparado aos aproximadamente 600 pontos de uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a>. Mas a meta é chegar a pelo
menos 100 até o fim deste ano.
<h3>2.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Desvalorização
</h3>
A depreciação de carros elétricos, não só dos chineses, tende
a ser maior que a dos híbridos ou com motores a combustão. Isso porque a
garantia das baterias é de cerca de oito anos, em média. Além disso, por se
tratar de uma marca pouco conhecida no Brasil, o mercado, automaticamente,
tende a depreciar o item na revenda. 
Aqui, a própria BYD tem forçado essa depreciação ao reduzir
os preços de modelos como o Song Plus, cujo valor caiu de R$ 270.000 para R$
230.000.
<h3>3.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Tecnologias dos carros mais básicos</h3>
Em alguns modelos da BYD, faltam equipamentos do sistema ADAS
(Sistema Avançado de Assistência ao Condutor, na tradução para o português), como
frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa. Estes dois itens não
estão presentes no Dolphin, por exemplo.
<h3>4.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Seguro</h3>
Este é um item que não vale só para a BYD, mas para qualquer
outra empresa que oferece elétricos e é nova no Brasil. O seguro tende a ser
mais caro.

Vale a pena comprar um BYD? Veja prós e contras da marca

Novo sedan elétrico de luxo da BYD, o Seal, será o três-volumes mais barato da marca por aqui, mas não deixou de lado desempenho nem luxo para isso 

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> segue com sua ofensiva de lançamentos no mercado. No
Festival Interlagos – Carros deste ano, a marca chinesa apresentou o sedan
elétrico de luxo Seal, que será lançado nos <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-seal-sera-sedan-eletrico-de-entrada-que-da-pau-em-v8/3208" target="_blank">próximos meses no Brasil e que a Mobiauto já teve contato para contar alguns detalhes</a>.
Diferente do que foi aventado inicialmente, o BYD Seal não
deve ser o sedan elétrico mais barato por aqui. Atualmente, o carro que tem
esse posto é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-j7/2023" target="_blank">JAC e-J7,</a> que parte de R$ 252.990. Embora não tenha sido
revelado o preço do BYD, com a tecnologia embarcada apresentada, nível de
acabamento e desempenho dos motores elétricos, podemos esperá-lo na faixa dos
R$ 350 mil.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-++traseira.JPEG" alt="" width="300px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-e-byd-fazem-precos-de-eletricos-e-hibridos-despencarem-no-brasil/3247">GWM e BYD fazem preços de elétricos e híbridos despencarem no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122">Avaliação: BYD Dolphin é elétrico com espaço de Corolla e preço de Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683">Avaliação: BYD Yuan Plus em 12 detalhes surreais que nenhum outro carro tem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-por-que-gigante-chinesa-promete-revolucionar-a-industria-no-brasil/3183">BYD: por que gigante chinesa promete revolucionar a indústria no Brasil</a></li></ul>
De qualquer forma, ele será o sedan de entrada da marca
chinesa no Brasil, se posicionado abaixo do irmão maior BYD Han, que parte de
R$ 539.990. Com visual chamativo, em linhas que lembram um pouco o Porsche
Taycan, o modelo terá a missão de aumentar o volume de vendas da BYD por aqui.
Para isso, ele carrega uma série de características e itens
interessantes para ser a melhor opção entre tantos SUVs nessa faixa de preço. A
Mobiauto separou 11 delas e conta tudo neste artigo. E, claro, para conhecer
melhor o modelo, basta assistir o Mobivlog abaixo:<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/r2GmrkYIP2g?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
<h2>11 coisas impressionantes do BYD Seal </h2>
1) Visual inspirado no Taycan: Não dá para negar,
batendo o olho na dianteira do Seal vemos algumas linhas do <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche/taycan/2023" target="_blank">Taycan</a>. Diferente
do irmão maior <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/han-ev/2022" target="_blank">Han</a>, o Seal não tem peça cromada na dianteira. Com faróis
afilados e sem essa peça de destaque, o visual lembra o esportivo alemão. A
proposta de serem sedan esportivos elétricos de luxo, é outro ponto em comum. A
diferença mesmo fica na traseira, onde o BYD tem bastante personalidade,
lanternas de LED e porta-malas mais pontudo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-++dianteira+close.JPEG" alt="" width="300px">
2) Super motor elétrico: o Seal deve chegar ao Brasil
em sua versão mais potente. Isso quer dizer que teremos dois motores elétricos
para impulsionar o sedan, um sobre cada eixo, proporcionando uma potência
máxima de 531 cv e 59 kgfm de torque.
3) Desempenho de jato: com esse conjunto motriz, o
Seal acelera de 0 a 100 km/h em espantosos 3,8 segundos. Esse número,
inclusive, está grafado na tampa do porta-malas do veículo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-+painel.JPEG" alt="" width="300px">
4) Acabamento de primeira classe: interior em couro
sintético texturizado e com costuras a mostra. São duas tonalidades de linhas,
uma branca e outra azul. No assento e no encosto dos bancos de motoristas e
passageiros, as costuras foram o acabamento de losango, deixando o interior
mais sofisticado. Vale lembrar ainda que o sedan conta com acabamento
emborrachado e em suede nos painéis das portas e no painel frontal, mesclando
ainda peças que imitam metal.
5) Detalhes aerodinâmicos: assim como vemos em muitos
Land Rover, as maçanetas do BYD são escamoteáveis e se escondem na lataria do
sedan. Isso contribui bastante para aerodinâmica do modelo, melhor eficiência
energética e maior autonomia. Na traseira, outro detalhe chama atenção, que é o
botão para abertura do porta-malas, completamente escondido na lataria.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-+rodas.JPEG" alt="" width="300px">
6) Rodas de liga leve + calotas: as rodas de liga
leve são bonitas, de 19 polegadas e pneus 235/35 R19, com acabamento em preto
brilhante e diamantado. Curiosamente, elas possuem um acabamento com pequenas
calotas. A ideia é parecida com a que vemos em nos Peugeot 208 e 2008
elétricos, por exemplo.
7) Porta-malas dianteiro e traseiro: assim como vemos
nos Porsche Taycan, o BYD Seal tem dois compartimentos de carga. Um na
traseira, comum, mas que não é tomado por estepe, e outro na dianteira, de
menor capacidade. Juntos, tem 455 litros, sendo 402 litros na traseira e 53, na
frente.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-+porta-malas.JPEG" alt="" width="300px">
8) Nada de túnel central: como não há eixo cardã, nem
qualquer outra peça mecânica que cruza o centro do carro, não temos o comum
túnel central elevado. O assoalho do Seal é todo plano e isso garante um bom
conforto para quem viaja na fileira de trás, principalmente para quem vai no
assento central. 
9) Teto panorâmico à lá Audi: o Audi e-tron GT é um
primo-irmão do Porsche Taycan e sua característica que mais chama atenção é o
teto solar panorâmico que toma, literalmente, todo o teto do carro. No BYD nós
temos a mesma solução.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-++banco+dianteiro.JPEG" alt="" width="300px">
10) Multimídia giratória: item que virou sucesso nos
Tesla, está presente também no sedan elétrico da marca chinesa. A tela da
central multimídia tem 15,6 polegadas e pode ser posicionada na vertical ou
horizontal, como o usuário preferir. É por ela que se comanda o
ar-condicionado, os ajustes de assistência de condução e segurança do carro e o
compartilhamento de dados do celular, seja para conexão de Android Auto e Apple
CarPlay, ou apenas Bluetooth.
11) Espaço interno: com 2,92 metros de entre-eixos, o espaço
interno é a principal carta na manga do modelo contra qualquer concorrente.
Para se ter uma ideia, um Toyota Corolla, que é um sedan médio, conta com 2,70
m. Esses 22 cm a mais fazem bastante diferença na cabine, principalmente para
os mais altos. Eu, com 1,87 m de altura, pude esticar as pernas no assento da
frente, garantindo que o ocupante atrás do banco, com a mesma medida, tivesse
pelo menos um palmo entre os joelhos e a costas do banco.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Seal/BYD+Seal+2024+EV+-++banco+traseiro.JPEG" alt="" width="300px">

Novo BYD Seal: 11 itens impressionantes que o sedan elétrico oferece

Chineses têm o quarto maior valor de mercado do mundo e 46 modelos em seus portfólios; investimento na produção de elétricos, em Camaçari (BA), será de R$ 3 bilhões

A BYD chegou ao Brasil não faz nem dez anos e, mesmo
que poucos se deem conta, já se consolidou como referência em veículos
elétricos (EVs). No início deste mês, o grupo chinês anunciou o investimento de
R$ 3 bilhões na antiga fábrica da Ford, em Camaçari (BA), onde irá produzir os
primeiros EVs “made in Brazil”, dando o pontapé inicial para a virada da
eletromobilidade no país. 
Seu mais recente lançamento, o hatch Dolphin, bateu o
recorde histórico de vendas do segmento em menos de uma quinzena e, até o fim
deste ano, a marca vai formatar uma rede de concessionários com 50 pontos, que
receberão o novíssimo Seagull em 2024. Mas, afinal de contas, que empresa é
essa a encarar gigantes como a Volkswagen, a General Motors e a Stellantis, que
agrupa Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot e RAM, entre outras?Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lanca-seagull-hatch-eletrico-mais-barato-que-kwid-que-roda-62-5-km-l/2926">BYD lança Seagull, hatch elétrico mais barato que Kwid que roda 62,5 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-motoristas-preferem-simples-camera-de-re-a-tecnologia-autonoma/3165">Por que motoristas preferem simples câmera de ré à tecnologia autônoma</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-estao-mais-caros-e-ainda-perderam-qualidade/3139">Carros estão mais caros e ainda perderam qualidade | Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-toyota-criara-eletricos-com-alcance-de-ate-1-450-km-por-recarga/3092">Como a Toyota criará elétricos com alcance de até 1.450 km por recarga</a></li></ul>
<h2>BYD crescendo a todo vapor</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/D1/BYD-D1-Brasil-frente-3x4.jpg" alt="" width="300px">
Comecemos por uma cifra: R$ 2 trilhões anuais. Este é
o faturamento do grupo e a primeira coisa que o leitor deve ter em mente, até
porque ele é R$ 510 bilhões ou 30% maior que o do Grupo VW, a Volkswagen AG. 
Segundo, que a BYD Auto – a pronúncia correta é “Bi,
Uai, Di” ou “biuáidi” – é o braço automotivo da BYD Company, titã do setor
industrial com sede em Shenzen (Província de Xian) que produz desde baterias
para telefones celulares, passando por painéis solares, até ônibus elétricos –
para quem não sabe, a marca produz coletivos elétricos em Campinas (SP), desde
2015.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/BYD+trem+el%C3%A9trico+China.jpg" alt="" width="300px">
No ano passado, o fabricante vendeu nada menos que
3,34 milhões de automóveis, em nível global, e, no primeiro semestre deste ano,
já figura como a 12ª maior montadora do mundo, com uma alta de 82,5% - contra
3,3% da Toyota, líder mundial entre janeiro e junho.
O 12º lugar pode não parecer tão honroso, mas a BYD foi fundada
há apenas 20 anos, enquanto a Toyota tem 85 anos de idade e a GM, 114 anos. Em
menos tempo ainda, ela fez aquilo que era considerado impossível e desbancou a
Tesla, de Elon Musk, da liderança global entre os elétricos. 
Só nos primeiros seis meses deste ano, a BYD vendeu
mais de 1,1 milhão de modelos 100% elétricos em nível mundial, com uma vantagem
de mais de 30% sobre a Tesla. Hoje, o valor de mercado da montadora chinesa é
de US$ 104,7 bilhões (o equivalente a R$ 510 bilhões), número que a coloca na
quarta posição do ranking, muito próxima do terceiro lugar, hoje ocupado pela
Porsche – Mercedes-Benz, VW, BMW, Ford, Ferrari, Stellantis, GM, Honda e
Hyundai já foram superadas pela BYD e deixadas muito para trás.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/BYD+Han+traseira.jpg" alt="" width="300px">
No mundo das finanças, que espelha as expectativas do
mercado em relação a um negócio e sua atração de investimentos, a BYD também
está entre os fabricantes que mais crescem: 11,5%, nos primeiros setes meses
deste ano. 
Mas é no número de colaboradores que a marca mostra
seu gigantismo, com 288 mil empregados diretos, mais do que todo o grupo
Stellantis e mais de quatro vezes o quadro da Hyundai. E ao contrário do que
muita gente imagina, a BYD não é uma estatal chinesa, mas uma companhia de
capital aberto, em que apenas três pessoas, seu fundador e presidente-executivo
(CEO) Wang Chuanfu (com 17,6% das ações), seu cofundador Lu Xiangyang (13,5%) e
o megainvestidor Li Lu (8,2%) detém quase 40% do controle acionário.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Avalia+TAN/03_byd_tan_foto_murilo_goes-Traseira.jpg" alt="" width="300px"><h2>BYD ataca em todos os cenários</h2>A BYD é dona de outras três submarcas de elétricos: a Denza (uma
joint venture com 10% de participação da Mercedes-Benz), a novíssima
FangChengBao, que terá produtos em uma faixa intermediária, e a YangWang,
voltada exclusivamente para o mercado de alto luxo. 
Hoje, a empresa conta com seis fábricas de automóveis
– excluindo-se as de veículos pesados: em Xian, Changsha e Shaoguan, além de
dois centros de pesquisa e desenvolvimento (R&amp;D), em Shenzhen e Xangai.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Song+Plus/Oficiais/BYD+Song+Plus+dianteira+1.jpg" alt="" width="300px">
A fábrica brasileira de Camaçari (BA) será, portanto,
a primeira fora da China dedicada à fabricação de carros híbridos e elétricos –
e isso tem uma importância muito maior do que vem sendo dada pelos portais e
jornais, no que tange à conjuntura global da indústria automotiva.
Ao todo, a BYD e suas marcas produzem mais de 46
modelos diferentes, com direito a um monovolume compacto (o D1 MPV) com portas
deslizantes, exclusivo para transporte por aplicativo da DiDi – a “Uber”
chinesa. Apenas para efeito comparativo, o portfólio atual da Volkswagen, marca
que tem uma produção regionalizada em, praticamente, todos os continentes do
mundo, é de 34 modelos – lembrando que estamos contando apenas carros de
passeio e comerciais leves.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/D1/BYD-D1-Brasil-porta.jpg" alt="" width="300px">
As gamas BYD, Denza, FangChengBao e YangWang cobrem faixas
de preços que partem de o equivalente a R$ 47.200 (referente ao subcompacto e1,
um EV de 3,46 m de comprimento com autonomia de 305 km, sem necessidade de
recarga das baterias) a até R$ 740 mil (caso do jipão U8, da YangWang, que mede
5,30 m, desenvolve nada menos que 1.180 cv de potência e, acredite, pode
navegar na água).<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Yangwang+U8+/BYD_Yangwang+U8_flutua.jpg" alt="" width="300px">
Por fim, um dado que demonstra o tamanho da BYD e,
principalmente, a importância de sua aposta no mercado brasileiro: nos
primeiros seis meses de 2023, a marca vendeu 1,25 milhão de veículos de novas
energias (híbridos, híbridos plug-in e elétricos), quase 35% mais do que a soma
de todos os automóveis de todas as marcas vendidos no Brasil, juntos. 
<div>Como se pode ver, o
investimento da BYD no Brasil não aponta apenas para a virada da
eletromobilidade, mas para a tão esperada e desejada reindustrialização do
país, nominalmente do setor automotivo, que nos devolverá competitividade para
as exportações.
 </div>&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do
colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD: por que gigante chinesa promete revolucionar a indústria no Brasil

Fabricante prepara atualização de sua central multimídia gigante e giratória para incluir recursos que clientes hoje estão sentindo falta

Um dos itens que mais chamam a atenção nos excêntricos elétricos e híbrido da BYD no Brasil é a central multimídia giratória. Através de um toque nela própria ou no volante, ela vira em 90° para ficar em posição horizontal ou vertical.
Embora chamativa, a funcionalidade se torna menos atraente quando descobrimos que não há a possibilidade de projetar celulares, seja via Android Auto ou por Apple CarPlay. A falta do recurso, inclusive, tem gerado certa confusão na recém-formada rede da marca, pois alguns clientes têm se decepcionado ao descobrir a ausência do recurso.
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Porém, a Mobiauto entende que uma nova versão do software, já lançada em outros países, será trazida para o mercado brasileiro ainda este ano, junto do recurso de Wi-Fi a bordo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/BYD+Han+central+multim%C3%ADdia+horizontal.jpg" width="1280" height="853"/>
Em comunicado recente a concessionários, a cúpula da empresa no país afirmou que as tecnologias “estarão disponíveis futuramente para atualização”, indicando que não apenas veículos mais novos sairão com elas, como também aqueles já vendidos poderão ser atualizados.
Atualmente, para usar algum recurso como streaming de música ou mapa digital na multimídia dos modelos <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/byd/tan/2023">Tan</a> (elétrico), <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/byd/han-ev/2023">Han</a> (elétrico), <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/byd/song-plus/2023">Song Plus</a> (híbrido plug-in), <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/byd/yuan-plus/2023">Yuan Plus</a> (elétrico) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/d1-ev/2023">D1</a> (elétrico), é preciso rotear a internet do próprio celular e baixar os aplicativos pela central. Tentamos isso em nossa <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683">avaliação do Yuan Plus e falhamos miseravelmente</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Ainda não há detalhes sobre como as atualizações funcionarão. Em outros países, como a Austrália, Android Auto e Apple CarPlay foram ativados na central com ativação apenas por cabo, porém com a promessa de que dispositivos Android poderão usar o recurso sem fio ainda este ano.
Clique aqui para ver o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/d1-ev/2023">catálogo completo de produtos da BYD oferecido no Brasil</a>. Ao clicar em cada modelo, você terá as fichas técnicas e de equipamentos completas.
[video]

Exclusivo: elétricos da BYD ganharão Wi-Fi, Android Auto e Apple CarPlay

Andamos na três-volumes renovado, que chega em novembro com novidades no visual, lista de equipamentos e trem de força, mas sem mudar o preço

Todo mundo só quer saber de SUVs, isso é uma dura verdade. Mas os sedans ainda têm seu valor. Ah, como tem... Ainda mais quando estamos falando de um modelo com forte apelo esportivo, com aceleração de tirar o fôlego e assentado ao chão. Sim, estamos falando do chinês BYD Han. Que, por sinal, é um modelo elétrico. Mas isso é quase detalhe.
É preciso deixar os preconceitos de lado quando falamos de automóveis chineses, porque, sim, eles já alcançaram um padrão respeitoso de construção. Isso vale, inclusive, para entender que carros chineses costumam ser atualizados em uma velocidade maior a que estamos acostumados em um país com projetos de tão baixo custo como o Brasil.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+dianteira+direita.jpg" width="1280" height="853"/>
Vejamos o exemplo do próprio BYD Han: foi lançado em nosso mercado no início deste ano e já vai mudar! A Mobiauto conheceu e andou no facelift do sedan executivo em primeira mão no Electric Experience, evento voltado a experiências com carros elétricos e híbridos que vai de 8 a 15 de novembro no Haras Tuiuti, interior de São Paulo.
Segundo nossas apurações, o Han renovado chegará às lojas como linha 2023 em dezembro. Em princípio, a ideia é manter o preço em R$ 539.990, o que não chega a ser lá uma etiqueta das mais acessíveis. Todavia, o sedan está mais forte, com autonomia maior e novidades tanto visuais quanto no acabamento interno e na lista de equipamentos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-audi-q5-tfsie-e-hibrido-de-meio-milhao-bom-de-consumo/2303">Avaliação: Audi Q5 TF</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-audi-q5-tfsie-e-hibrido-de-meio-milhao-bom-de-consumo/2303" target="_blank">S</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-audi-q5-tfsie-e-hibrido-de-meio-milhao-bom-de-consumo/2303">Ie é híbrido de meio milhão bom de consumo</a>
<h2>O que muda no BYD Han 2023</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+nova+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
Os retoques são sutis. No balanço dianteiro, o modelo recebeu um para-choque com novos recortes na base, incluindo duas tomadas laterais de caráter aerodinâmico. A grade cromada passa a contar com a inscrição BYD em alfabeto latino no lugar do nome Han inscrito em sinograma mandarim. Os faróis full-LED inteligentes trocaram as luzes azuis pelas brancas.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+roda.jpg" width="1280" height="853"/>
As rodas ainda são de liga leve diamantadas aro 19, mas ostentam um novo desenho com dez raios em forma de Y, intercalados nas cores prata e preta. Eles acasulam freios Brembo a disco microperfurados nas quatro posições. Os para-lamas traseiros foram encurtados, a fim de encaixar um para-choque traseiro maior, que também possui novos desenhos internos.
Por fim, as lanternas traseiras têm desenho mais similar ao de um Jaguar, com guias de LED entrelaçados e integradas pela borda superior, não mais pela inferior. A lâmina cromada que interligava as peças foi substituída por uma barra refletora vermelha.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Internamente, o acabamento em couro vermelho com costuras em losango no miolo dá lugar a outro um pouco mais sóbrio, marrom e novas faixas perfuradas nos bancos. Também houve o acréscimo de Head-Up Display.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+novas+lanternas.jpg" width="1280" height="853"/>
Por fim, o trem de força e o banco de baterias foram atualizados para as <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-tan-sera-o-caoa-chery-tiggo-8-dos-carros-de-luxo/1891" target="_blank">mesmas especificações do SUV Tan</a>, seu irmão de plataforma: 517 cv de potência e 69,3 kgfm de torque combinados por dois motores elétricos: um dianteiro de 245 cv e 33,6 kgfm (este é o que foi atualizado, ganhando 23 cv); um traseiro de 272 cv e 35,6 kgfm, formando tração integral.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/porsche-911-gts-anda-muito-custa-quase-r-1-milhao-mas-nao-esquece-do-conforto/2230" target="_blank">Porsche 911 GTS anda muito, custa quase R$ 1 milhão, mas não esquece do conforto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+painel+e+volante.jpg" width="1280" height="853"/>
O banco de baterias, formado por células de ferro-fosfato-lítio (LFP) na forma de lâminas e posicionado no assoalho, teve sua capacidade incrementada de 76,9 para 85,4 kWh brutos. No ciclo NEDC, da China, o alcance aumentou de 550 para 610 km. A ver como será no PBVE do Inmetro, no qual o sedan obteve 500 km.
Já o 0-100 km/h declarado é o mesmo de outrora: 3,9 segundos, número inclusive inscrito no canto inferior direito da tampa de porta-malas. Isso porque o motor dianteiro e as baterias maiores fizeram o peso subir em 70 kg.
MOTORIZAÇÃO E DESEMPENHO 
Motor frontal: 245 cv e 33,6 kgfm de torque 
Motor traseiro: 272 cv e 35,6 kgfm de torque 
Potência combinada: 517 cv 
Torque combinado: 69,3 kgfm de torque 
Peso/potência: 4,79 kg/cv 
Peso/torque: 35,7 kg/kgfm 
0 a 100 km/h: 3,9 segundos 
Velocidade máxima: 186 km/h (controlados eletronicamente) 
Câmbio: automático, marcha única 
Tração: integral (AWD)
Tempo de recarga 
Carregador DC - carga de 30% a 80% em: 30 minutos 
Carregador DC 110 kW – carga de 0% a 100% em: 1h30 
Carregador AC 7 kW– Carga 0-100% em: 15 horas 
Autonomia (NEDC): 610 km
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-e-2008-tem-o-dobro-do-estilo-e-do-preco-de-um-2008-nacional/2304" target="_blank">Peugeot e-2008 tem o dobro do estilo (e do preço) de um 2008 nacional</a>
<h2>Um sedan de patrão</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>
De resto, o Han é o mesmo carro que conhecêramos justamente no Electric Experience do ano passado: quadro de instrumentos digital, uma central multimídia gigante de 15,6” com tela giratória, que permite instalar aplicativos, visualizar câmeras de manobra de diversos ângulos, gravar uma viagem a partir da câmera frontal ou até gravar vídeos ou tirar uma selfie dos passageiros através de uma câmera interna localizada no console de teto.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+multim%C3%ADdia+vertical.jpg" width="1280" height="853"/>
O ar-condicionado digital pode ser comandado por essa mesma telona ou por botões escamoteados no console central. Digo escamoteados porque não há nenhum ícone neles, assim como em outras teclas do console, o que causa estranheza e certa confusão na hora de aprender a mexer.
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Falando em console, seu acabamento é em madeira e ele possui entradas USB escondidas em um porta-objetos com tampa que abre por pressão do dedo. O volante de dois raios com elementos em preto brilhante e os bancos esportivos completam o pacote.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+tela+e+sa%C3%ADda+de+ar+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Mostrando que é um carro típico de “patrões com chofer”, o BYD Han trata muito bem quem senta na fileira traseira: saída de ar dedicada e possibilidade de alterar uma terceira zona de climatização em uma tela na parte de trás do console central.
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Há, inclusive, comandos para o ajuste elétrico do passageiro dianteiro na lateral deste banco, caso o patrão queira mais espaço para esticar as pernas.
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O Han é um sedan enorme: são 4.995 mm de comprimento (ganho de 3,5 cm, por conta dos novos para-choques), 1.910 mm de largura e 2.920 mm de entre-eixos. Só a altura que não é tão superlativa: 1.495 mm.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+tela+de+ajuste+do+ar+apoio+de+bra%C3%A7o+banco+traseiro.jpg" width="1280" height="853"/>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+porta-copos+central+traseiro.jpg" width="1280" height="853"/>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+porta-objetos+banco+traseiro.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar do tamanho e de ser homologado para cinco passageiros, o legal é poder baixar o apoio de braço central traseiro e descobrir as surpresas ali presentes: outra tela digital, para configurar multimídia e ar, além de dois porta-copos retráteis e um porta-documentos.
DIMENSÕES: 
Comprimento: 4.995 mm 
Entre-eixos: 2.920 mm 
Largura: 1.910 mm 
Altura: 1.495 mm 
Porta-malas: 410 litros (VDA)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-tan-sera-o-caoa-chery-tiggo-8-dos-carros-de-luxo/1891" target="_blank">Avaliação: BYD TAN será o Caoa Chery Tiggo 8 dos carros de luxo?</a>
<h2>Como é acelerar o BYD Han 2023</h2>
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Agora, se no banco traseiro é onde fica a maior dose de conforto, no do motorista é onde você encontrará mais diversão. Rodamos com o Han apenas em circuito fechado, e a diferença de desempenho dele para outros elétricos é impressionante. E olha que estávamos falando de modelos como Volvo XC40 Recharge, Kia EV6, Volkswagen ID.4 e Peugeot e-2008.
Inclusive, há uma boa diferença para o SUV Tan, o que mostra o quanto os sedans ainda têm a ensinar no quesito eficiência aerodinâmica. Você dá uma patada no acelerador e sente seu corpo grudar ao banco como se estivesse em um BMW ou Porsche. Que sensação legal! E sem nenhuma passarinhada.
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Nas curvas, carroceria assentada e índice mínimo de inclinação das suspensões. Nas frenagens, excelente nível de estabilidade. Foram poucas voltas, mas suficientes para surpreender.&nbsp;
Claro que falta experimentar o Han em situações reais de uso, na cidade ou estrada, especialmente os itens de assistência semiautônoma de condução. Além disso, é bem provável que o chofer sofra para transpor valetas, lombadas e buracos sem raspar o carro do patrão.
Dados técnicos: direção elétrica assistida; suspensões tipo McPherson com molas helicoidais (dianteira) e Independente Multi-link com molas helicoidais (traseira); freios dianteiros a discos ventilados e perfurados, com pinças Brembo de 6 pistões; freios traseiros a discos ventilados e perfurados; vão livre do solo: 125 mm; ângulo de ataque, não divulgado; ângulo central, não divulgado; ângulo de saída, não divulgado; coeficiente aerodinâmico, 0,233 Cx; pneus 245/45 R19; estepe por kit de reparo e enchimento.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/de-repente-a-mercedes-benz-e-a-marca-com-mais-carros-eletricos-no-brasil/2297" target="_blank">De repente a Mercedes-Benz é a marca com mais carros elétricos no Brasil</a>
<h2>Vale a pena comprar o BYD Han 2023?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Han/2023/BYD+Han+2023+dianteira+direita+inferior.jpg" width="1280" height="853"/>
Ainda assim, o BYD Han 2023 mostra que, definitivamente, temos que deixar os preconceitos ao carro chinês para trás. Até porque, mundialmente, a BYD tem se tornado uma das grandes referências em carro elétrico, no mesmo patamar ou até acima da Tesla.
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E embora o Han seja um sedan para lá de divertido, a verdade é que os asiáticos não vieram ao mercado brasileiro para brincar.
<h2>BYD Han 2023 – Itens de série</h2>
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<ul>
 <li>Teto solar panorâmico elétrico deslizante com persiana elétrica</li>
 <li>Rack de teto em alumínio</li>
 <li>Antena shark</li>
 <li>Abertura automática do porta-malas ativada</li>
 <li>Carregador de celular por indução</li>
 <li>Apoio de braço central traseiro com dois porta-copos, tela de ajuste do ar-condicionado e porta-objetos</li>
 <li>Chave inteligente</li>
 <li>Central multimídia 15,6" com tela flutuante e rotativa</li>
 <li>Direção elétrica progressiva</li>
 <li>Sistema de som com 12 alto-falantes</li>
 <li>Coluna de direção com ajuste elétrico (Altura e profundidade)</li>
 <li>Freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold (AVH)</li>
 <li>Interface USB na segunda fileira de bancos (2)</li>
 <li>Modo Eco/Modo Sport</li>
 <li>Entradas SD e USB</li>
 <li>Modo anti-patinação (snow mode)</li>
 <li>Freios regenerativos (CRBS)</li>
 <li>Seis airbags (frontais, laterais e de cortina)</li>
 <li>Faróis full-LED inteligentes com ajuste elétrico de altura do facho e cornering light (alto e baixo)</li>
 <li>Aviso do uso de cinto de segurança para todos os assentos</li>
 <li>Câmera panorâmica 360° - (5 câmeras) com modo 3D Navitech&nbsp;</li>
 <li>Lanternas traseiras em LED</li>
 <li>Luzes de neblina traseira</li>
 <li>Câmera interna com modo de gravação de direção</li>
 <li>Sensor de ponto cego&nbsp;</li>
 <li>Luzes de seta sequenciais</li>
 <li>Assistente de frenagem de emergência (EBA)&nbsp;</li>
 <li>Controles de estabilidade e tração&nbsp;</li>
 <li>Desaceleração controlada para freio de estacionamento (CDP)&nbsp;</li>
 <li>Luz ambiente configurável (cor e instensidade)</li>
 <li>Sistema eletrônico anticapotamento (RMI)</li>
 <li>Luzes ambientes translúcidas para o painel de controle</li>
 <li>Controle dinâmico do veículo (VDC)</li>
 <li>Luzes de cortesia internas em LED</li>
 <li>Head-Up Display (HUD)</li>
 <li>Distribuição eletrônica de frenagem (EBD)</li>
 <li>Assistente de descida (HDC)</li>
 <li>Assistente de partida em rampa (HHC)</li>
 <li>Sistema de detecção para abertura de portas (DOW)&nbsp;</li>
 <li>Porta-luvas com iluminação</li>
 <li>Reconhecimento de sinais de trânsito (TSR)</li>
 <li>Sensor de chuva&nbsp;</li>
 <li>Alerta de colisão frontal (FCW)</li>
 <li>Freio automático de emergência (AEB)</li>
 <li>Alerta de colisão traseira (RCW)</li>
 <li>Desembaçador traseiro</li>
 <li>Alerta de tráfego cruzado (RCTA)</li>
 <li>Retrovisores externos com ajuste elétrico</li>
 <li>Alerta de mudança de faixa (LDW)</li>
 <li>Retrovisores externos com rebatimento elétrico e memória de ajuste</li>
 <li>Assistente de permanência em faixa (LKA)</li>
 <li>Assistente de mudança de faixa (LCA)</li>
 <li>Sensores de estacionamento traseiros e dianteiros</li>
 <li>Ar-condicionado automático digital de três zonas com saída traseira</li>
 <li>Sensor de pressão dos pneus (TPMS)&nbsp;</li>
 <li>Kit de reparo dos pneus (Contimobility)</li>
 <li>Revestimento em couro sintético premium</li>
 <li>Ajuste elétrico dos bancos da frente (8 posições)&nbsp;</li>
 <li>Bancos da frente com aquecimento, ventilação ajuste elétrico de 8 posições e função memória para o motorista</li>
 <li>Encosto de cabeça dos bancos da frente ajustável (4 posições)</li>
 <li>Ajuste lombar elétrico dos bancos dianteiros</li>
</ul>
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Avaliação: BYD Han 2023, sedan elétrico de patrão está ainda mais forte

Produção local, foco em novas tecnologias e produtos alinhados ao mercado brasileiro vão mudar a imagem que temos dos fabricantes da China

Great Wall vai estrear no Brasil apostando nos SUVs
Por Zeca Chaves
Nunca vou esquecer do pior carro que já dirigi em mais de 25 anos de carreira. Antes mesmo de ligar o motor, quatro defeitos já haviam saltado na minha cara: cheiro forte dos plásticos internos, rangido das molas do banco, barulhos na porta e o reflexo do brake-light no vidro traseiro.
Essa foi minha primeira experiência com o chinês <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/qq" target="_blank">Chery QQ</a>, pouco tempo depois de sua estreia no Brasil, em 2011. Ele era a síntese dos primeiros chineses que estrearam no mercado brasileiro: automóveis de acabamento pobre e tecnologia defasada, mas carregados de equipamentos por um preço relativamente baixo.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Chery+QQ/Chery+QQ.JPG" alt="" width="300px">O Chery QQ foi o carro mais barato do Brasil na sua época
Hoje os projetos de origem chinesa evoluíram bastante, embora essa imagem do passado ainda demore a se descolar, característica típica do mercado brasileiro de automóveis.&nbsp;
Na verdade, estamos assistindo neste momento a uma reviravolta dessas marcas. O preço deixou de ser seu foco. Basta lembrar que, na sua época, o QQ era o carro mais barato do país, enquanto agora o Chery mais acessível ao bolso é o <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-2" target="_blank">Tiggo 2</a> por R$ 85 mil, bem distante dos R$ 49 mil de um Renault Kwid.
Prepare-se para ver cada vez mais marcas de origem chinesa oferecendo produtos de tecnologia, acabamento e qualidade de construção semelhante à média do mercado e às vezes até superior. Os chineses serão no futuro o que os coreanos foram no passado, que migraram de patinho feio do mercado no fim dos anos 1990 para os atuais objetos de desejo, comparáveis aos japoneses.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-china-ditara-rumos-do-carro-eletrico-e-nao-os-eua-ou-a-europa/1422" target="_blank">Por que a China ditará rumos do carro elétrico e não os EUA ou a Europa</a>
<h2>A Chery não é mais a mesma</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+7+Pro/Caoa+Chery+Tiggo+7+Pro+dianteira+azul.jpg" alt="" width="300px">Tiggo 7 Pro será a próxima aposta da Caoa Chery no segmento de SUVs premium
Veja o caso da Caoa Chery, que apesar de considerada por muita gente um fabricante brasileiro ainda tem 50% do controle nas mãos dos chineses. Seus modelos têm ganhado diversos testes comparativos de revistas e sites especializados, ao mesmo tempo em que as vendas dispararam com a nova estratégia de investir nos SUVs, mais alinhados aos desejos do público brasileiro.
Nos primeiros 11 meses deste ano, a marca acumulou 2,02% das vendas internas, muito mais do que em 2019, quando detinha apenas 0,75%. Parece pouco, mas isso significa que a marca quase triplicou sua participação de mercado em apenas dois anos. Que outra montadora teve tal desempenho?&nbsp;
Ao mesmo tempo, ela deixou de importar veículos e passou a produzir localmente quase toda sua linha de nove modelos – a exceção é o elétrico Arrizo 5e.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-caoa-chery-tiggo-7-pro-vai-tirar-sono-do-compass-ja-em-dezembro/1411">Exclusivo: Caoa Chery Tiggo 7 Pro vai tirar sono do Compass já em dezembro</a>
<h2>BYD vai investir nos elétricos de luxo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Tan/BYD+Tan+dianteira+movimento.jpg" alt="" width="300px">BYD Tan: um SUV elétrico de R$ 500.000
A BYD – iniciais de Build Your Dreams (construa seus sonhos) – é outra montadora chinesa que também está surpreendendo o mercado. Ela lançou na semana passada seu primeiro automóvel no Brasil, o Tan, um impressionante SUV de luxo elétrico de sete lugares que custa até R$ 500 mil. Em maio, é a vez do Han, um sofisticado sedã elétrico com porte de Audi A7.

Se você acha que a BYD é uma novata nesse jogo, é porque não imagina o excelente (e discreto) trabalho que ela tem feito por aqui nos últimos anos. Chegou ao país em 2013, montou uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas (SP) em 2015, passou a produzir painéis solares em 2017 e inaugurou uma fábrica de baterias em Manaus (AM) em 2020.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/BYD+Han+casa.jpg" alt="" width="300px">BYD Han: sedan elétrico virá na sequência
Ainda pouco conhecida no Brasil, a BYD é uma gigante mundial. É a terceira maior montadora do planeta em valor de mercado (atrás apenas de Tesla e Toyota), é a segunda maior fabricante de veículos elétricos do mundo (só perde para a Tesla) e já foi a líder na produção global de baterias veiculares.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-han-sedan-eletrico-sera-mais-legal-completo-e-barato-que-suv-tan/1430" target="_blank">BYD Han: sedan elétrico será mais legal, completo e barato que SUV Tan</a>
<h2>Great Wall produzirá em uma fábrica moderna</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval+H6+e+Jolion/Haval+H6+e+Jolion+publicidade.jpg" alt="" width="300px">Haval Jolion e H6: a dupla de SUVs que a Great Wall venderá e produzirá no Brasil
Outra gigante mundial que vem da China para dar trabalho às montadoras já estabelecidas por aqui é a Great Wall Motors (GWM). Suas intenções são tão sérias que comprou a fábrica que a Mercedes-Benz tinha em Iracemápolis (SP) para começar a produzir seus próprios veículos no país, com o objetivo de transformar o Brasil em um centro de exportação para a América do Sul.
A ambição é converter a discreta fábrica que produzia 2 mil veículos por ano e empregava 370 trabalhadores em um novo complexo para 2 mil funcionários que fabricarão até 100 mil unidades anuais. Para isso, já anunciou que vai investir R$ 4 bilhões em cinco anos.
Dentro dos novos planos, a meta é implantar uma linha de montagem robotizada, com processos de produção modernizados e alto índice de digitalização. A empresa vai apostar nos dois segmentos que mais crescem e que, não por coincidência, oferecem as maiores margens de lucro: SUVs e picapes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/great-wall-suvs-nacionais-usarao-mqb-chinesa-para-fazer-15-km-l/1144" target="_blank">Great Wall: SUVs nacionais usarão “MQB chinesa” para fazer 15 km/l</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall+picape+S%C3%A9rie+P.jpg" alt="" width="300px">A GWM também planeja vender picapes no Brasil
A estreia será no primeiro semestre de 2022 por meio da importação e, no comecinho de 2023, vai se dedicar aos modelos fabricados no Brasil. Seu grande diferencial será comercializar desde o início da operação veículos híbridos e elétricos, inclusive quando tiver a produção local.
Só para entender quem é a GWM, estamos falando do maior fabricante de veículos de capital privado da China, um conglomerado formado por cinco marcas: Great Wall (focada em picapes), Haval (SUVs), WEI (SUVs de luxo), Tank (off-roads de luxo) e ORA (elétricos).
Até a pequena JAC Motors parece estar reencontrando seu rumo depois de decretar a recuperação judicial em 2019. Resolveu concentrar-se em um segmento pouco explorado no país: é a marca que tem a maior linha de veículos elétricos. São cinco automóveis de passeio, duas vans, uma picape média, um caminhão leve e um caminhão VUC. Dentro da nova estratégia, já conseguiu crescer 19% neste ano.
Os tempos dos carros chineses como o Chery QQ nunca estiveram tão distantes.
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Por que você ainda vai querer ter um carro de marca chinesa 

Com pegada de “carro de patrão esportivo” e cheio de mimos, modelo chegará no 2º trimestre de 2022, logo depois do irmão de sete lugares

A febre dos SUVs tem feito os consumidores <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-razoes-para-pensar-bem-antes-de-comprar-um-suv/553" target="_blank">tomarem decisões de compra nem sempre racionais</a> nos últimos anos. Apesar de os utilitários esportivos apresentarem uma série de desvantagens e limitações, clientes têm cada vez mais querido bancar a experiência de ter um carro largo, musculoso e alto na garagem.
Isso faz com que paguem mais caro, mesmo que levem um carro menos equipado e com desempenho inferior. Um caso cristalino disso serão os dois primeiros carros que a BYD lançará no Brasil: o SUV de sete lugares Tan – cujo nome específico para o nosso mercado a Mobiauto revelou em primeira mão –, e o sedan executivo Han.
Ambos são modelos 100% elétricos e que compartilham a mesma plataforma. Por isso mesmo, todo o conjunto motriz e boa parte das tecnologias embarcadas são as mesmas. Nossa reportagem conheceu os dois na prévia do <a href="https://electricexperience.com.br/" target="_blank">Electric Experience</a>, evento voltado a testes com veículos 100% elétricos na cidade de Tuiuti (SP).
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Lá, dirigimos em pista fechada apenas o Tan, mas pudemos conhecer por fora e por dentro uma unidade do Han que estava ali exibida de modo estático. Concluímos que o sedan é ainda mais completo, divertido e legal do que o irmão, com a vantagem de que custará menos e será ainda mais eficiente em termos energéticos.
Para quem não conhece, a BYD é uma companhia chinesa que já fabrica painéis fotovoltaicos no Brasil (na Zona Franca de Manaus) e ônibus elétricos em Campinas (SP), além de empilhadeiras elétricas e máscaras. Por enquanto, venderá carros apenas importados, mas planeja até produzir veículos localmente caso o projeto dê certo.
Além dos elétricos Tan e Han, que chegam no primeiro semestre de 2022, a marca deve <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-encarara-corolla-e-rav4-com-suv-e-sedan-hibridos-que-fazem-26-km-l/1262" target="_blank">lançar dois modelos híbridos na segunda metade do ano que vem: o SUV cupê Song Plus e o sedan médio Qin são os escolhidos</a>, mas a fabricante ainda não teria definido quais os conjuntos motrizes e pacotes de equipamentos dos modelos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-xm-quer-ser-um-suv-hibrido-todo-desconstruido-e-muito-muito-forte/1429" target="_blank">BMW XM quer ser um SUV híbrido todo desconstruído e muito, muito forte</a>
<h2>Tan já está em pré-venda</h2>
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Nesta semana, a BYD anunciou que o SUV Tan já está em pré-venda no país, após fechamento de um acordo com a primeira rede concessionária a trabalhar com a marca, a Eurobike. No entanto, a chegada efetiva do SUV elétrico às lojas deve acontecer no primeiro trimestre do ano que vem.
Com discurso de “pés no chão”, a marca chinesa trará um primeiro lote com 200 a 300 unidades. O preço ainda não foi divulgado, mas ficará perto de R$ 500.000, segundo apurações da Mobiauto. As vendas ocorrerão junto com painéis solares e conjuntos de baterias para uso residencial.
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Com isso, a empresa espera criar uma experiência inédita na qual o comprador poderá não apenas ter um SUV elétrico de luxo na garagem, mas também gerar a própria energia a ser usada por ele de forma limpa. Nossa reportagem <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-byd-vendera-carros-que-usam-energia-gerada-pelo-proprio-dono/1273" target="_blank">contou essa estratégia em primeira mão no começo de outubro</a>.
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O Tan chegará para brigar com elétricos de Audi, Mercedes-Benz e Volvo no Brasil. Estamos falando de um SUV com 4.870 mm de comprimento, 1.950 mm de largura, 1.725 mm de altura, 2.820 mm de entre-eixos e capacidade para sete passageiros. É, portanto, um pouco maior do que um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/commander" target="_blank">Jeep Commander</a>.
Para encarar modelos de marcas premium e já bem estabelecidas no mercado, terá como arma uma dupla de motores elétricos, um sobre cada eixo, de 245 cv (dianteiro) e 272 cv (traseiro), respectivamente. A potência combinada é de 517 cv e o torque, de 69,3 kgfm. O 0 a 100 km/h prometido é de apenas 4,6 segundos, tempo similar ao de um Audi e-tron.
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O conjunto de baterias de ferro de lítio de fosfato de ferro, criado pela própria BYD, consiste em lâminas, tipo ripas, que dispensam ligações complexas e ficam melhor acomodadas no assoalho do veículo. Sua capacidade é de 86,4 kWh. Segundo a fabricante, a autonomia chega a 395 km na estrada e 472 km na cidade, quando se pode usar melhor a regeneração de energia nas frenagens.
O tempo de recarga entre 30% e 80%, num carregador ultrarrápido do tipo DC (corrente contínua), está estimado em 30 minutos, enquanto, a recarga completa ocorre em cerca de 1h20min. Já em uma tomada convencional com corrente alternada (AC) e potência máxima de 7 kW, são necessárias 15 horas para ir de 0 a 100%.
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<h2>Han vem logo depois</h2>
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Já o Han, de acordo com nossas apurações, será lançado no segundo trimestre, custando entre R$ 400.000 e R$ 450.000, portanto mais barato do que o irmão. E, como veremos um pouco mais adiante, mais equipado, rápido e eficiente do ponto de vista energético. Isso mesmo trazendo um conjunto motriz um pouco menos potente, com 494 cv combinados.
Apesar disso, sua menor altura e aerodinâmica mais refinada que a do SUV o permite ir de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 s, número que curiosamente está grafado em um letreiro no canto inferior direito da tampa do porta-malas. A fabricante ainda não divulgou as especificações de torque, baterias e autonomia do Han para o mercado brasileiro.
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Em dimensões, o Han será mais comprido (4.960 mm) e largo (1.910 mm). Seu entre-eixos é de longos 2.920 mm, o que garante espaço interno de nave, enquanto a altura fica na casa de 1.490 mm. A tração, assim como no Tan, é integral, porque há um motor elétrico postado sobre cada eixo.
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<h2>O que o Tan tem (e como anda)</h2>
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Para brigar com modelos de marcas consideradas luxuosas no Brasil, o BYD Tan será lançado em uma versão única de acabamento, já cheia de mimos e itens de segurança. O freio de estacionamento eletrônico, por exemplo, inclui Auto Hold e controle de desaceleração para acionamento, enquanto o controle de estabilidade possui detecção anticapotamento e o volante traz regulagem elétrica de altura e profundidade.
Seis airbags, câmeras com projeção panorâmica em 360° para manobras e pacote semiautônomo (frenagem emergencial, controle de cruzeiro adaptativo inteligente, assistente de permanência em faixa e alerta de tráfego cruzado traseiro) também estão na lista, assim como controle de velocidade em descidas.
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O grande destaque, porém, vai para a cabine com elementos sofisticados, incluindo faixas de alcântara nas portas e painel, sistema de som Dirac com 12 alto-falantes, quadro de instrumentos digital de 12,3” e uma central multimídia gigante de 15,6”, cuja tela pode girar eletricamente para ficar na posição vertical ou horizontal.
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Externamente, os traços do projetista alemão Wolfgang Egger, vindo da Audi, são elegantes, mas sóbrios. Destaque para os faróis com três projetores de LED com ajuste automático de altura do facho, as rodonas de 22”, os freios Brembo com pinças de seis pistões e discos perfurados, as lanternas traseiras integradas ao estilo Dodge Durango e a vigia traseira com vidro escurecido. É ela a responsável por criar o efeito de teto flutuante.
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Curioso, porém, é que o Tan, mesmo 100% elétrico, possui uma grade dianteira de verdade, com divisórias tipo cascata e uma tomada de ar enorme para refrigeração do próprio conjunto elétrico e dos atuadores do ar-condicionado. Isso dá a ele um aspecto de carro muito mais do presente do que do futuro.
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Nosso contato foi de apenas três voltas numa versão encurtada do circuito fechado do Haras Tuiuti. Nele, foi possível perceber como o motor empurra forte as quase 2,5 toneladas em ordem de marcha do SUV. Crava-se o pé no acelerador, as costas colam no banco e as imagens da visão lateral logo viram borrões na janela. Tudo com muita estabilidade e zero passarinhadas, fruto da tração integral.
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O nível de conforto e ruído a bordo é invejável e a pendulação da carroceria em curvas é até contida para os padrões de um carro chinês, geralmente são bem molengas. As baterias no assoalho, que ajudam a reduzir o centro de gravidade, explicam tal comportamento. Já os freios são tão eficientes que fazem a traseira oscilar de leve em uma pisada mais forte.
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Falando em freios, como todo carro elétrico, o Tan possui regeneração da energia cinética dissipada nas frenagens em dois níveis, mas não espere dele aquele modo “B” ou de condução com apenas o pedal do acelerador. Mesmo com a regeneração em modo mais intenso, o veículo mantém certo embalo nas desacelerações e não se pode abandonar o pedal dos freios nessas horas.
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Sobre a multimídia giratória, não tivemos tempo de experimentá-la em detalhes, mas deu para ver que é rápida e com altíssima resolução, mas a preferi na posição horizontal. Na vertical, sua parte superior invade o campo de visão do para-brisa.
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<h2>As diferenças entre Tan e Han</h2>
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O Han, por sua vez, tem mais aspecto de carro do futuro, pois troca a grade por uma larga assinatura cromada na dianteira, que imita aço escovado e conversa com os faróis (igualmente full-LED e com projetores inteligentes, mas com o acréscimo de luzes de posição azuis no topo).
Tudo isso, mais os vincos musculosos e a traseira ao estilo sedan-cupê, forma uma assinatura visual que, segundo a marca, remete a símbolos visuais da dinastia Han, de onde, por sinal, veio o nome do três-volumes.&nbsp;
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Por dentro, o couro preto e marrom dá lugar ao preto e vermelho, incluindo boa parte do volante, a fim de aumentar o aspecto esportivo. Já o alcântara é trocado por revestimento que simula madeira no painel.
Em termos tecnológicos, o Han terá tudo que o Tan tem e ainda um pouco mais. A unidade que conhecemos possui, por exemplo, um para-brisa especial, de cor azulada, que contém mais os raios do sol a fim de não ofuscar a visão do motorista. Isso o SUV não traz.
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Já o quadro de instrumentos 100% digital conta com uma função para auferir você mesmo o 0 a 100 km/h do sedan: ao selecioná-la, o condutor segura os pedais de freio e acelerador juntos até o talo, acionando um controle de partida. Quando você solta o freio, o sedan arranca como se não houvesse amanhã e o cluster cronometra tempo e velocidade de aceleração.
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Fiquei imaginando o quão divertido seria experimentar a função ali na pista, além de experimentá-lo em curvas. Até porque estamos falando de um sedan elétrico, com baterias no assoalho, e menos de 1,50 m de altura. Deve ser um carro incrivelmente assentado no chão. A comprovação disso ficará para uma próxima...
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Todavia, se as rodas do Han são menores, de 19”, os freios são igualmente Brembo e perfurados. Só que as maçanetas, diferentemente do Tan, são escamoteáveis como no <a href="mobiauto.com.br/porsche/taycan" target="_blank">Porsche Taycan</a>, e só surgem quando se destrava as portas! Enquanto eu analisava o carro, outro jornalista de um site de tecnologia se assustou quando viu esse item em ação.
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Na fileira de trás, ao rebater o encosto da posição central para criar um descansa-braço com dois porta-copos retráteis, outra tela tátil menor surge, no mais glorioso estilo “carro de patrão”. Através dela, é possível controlar a climatização do ar-condicionado (de três zonas, contra duas do Tan), o volume do som, o tipo de mídia em execução, a iluminação interna ambiente, abertura e fechamento do teto solar panorâmico e até o ângulo do encosto lombar dos bancos traseiros.
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Mais do que isso, quem se senta ali pode até ajustar a profundidade do assento do passageiro dianteiro. Típico sedan de chofer, só que para executivos mais moderninhos e ecologicamente corretos. Agora, se o Jarbas resolver acelerar tudo para brincar de 0 a 100 com o carro elétrico do chefe, o Silvio Santos do século 21 certamente vai se assustar um bocado com a brutalidade da aceleração lá atrás.
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Mesmo custando mais barato, tendo alguns recursos a mais e uma autonomia maior que a do Tan (por ser aerodinamicamente superior, o número homologado no Brasil deve passar de 500 km na cidade), o Han venderá bem menos que o SUV, nas previsões da própria marca. Tanto que menos de 100 unidades devem ser trazidas num primeiro momento.&nbsp;
Será um carro voltado mais à construção da identidade da marca BYD no Brasil. Bem... Se os patrões atuais só querem saber de SUVs, eles é que não sabem o que estarão perdendo...
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BYD Han: sedan elétrico será mais legal, completo e barato que SUV Tan

Concessionárias da marca no Brasil comercializarão painéis solares e baterias para que clientes possam recarregar seus veículos elétricos

Os planos de ingresso da BYD no mercado brasileiro de automóveis já não são mais segredo para ninguém. A marca chinesa deve, inclusive, apresentá-los oficialmente em novembro.
Há alguns dias, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-encarara-corolla-e-rav4-com-suv-e-sedan-hibridos-que-fazem-26-km-l/1262">Mobiauto já contou</a> que a empresa planeja iniciar sua empreitada no setor de veículos leves no primeiro semestre do ano que vem, com dois modelos 100% elétricos: o SUV Tang e o sedan Han, ambos de porte grande e pegada premium.
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No segundo semestre, outros dois modelos híbridos plug-in de porte devem ser lançados, o SUV Song (ou o SUV cupê Song Plus, dele derivado) e o sedan Qin, para tentar encarar de frente ninguém menos os <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/toyota/corolla">Toyota Corolla</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross">Corolla Cross</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/update/mobiauto.com.br/toyota/rav4">RAV4</a>.
Talvez você não saiba, mas a BYD já opera e possui até fábricas (no plural) no Brasil, produzindo baterias e painéis fotovoltaicos. Além disso, comercializa ônibus, empilhadeiras, furgões, caminhões e trens elétricos através de contratos corporativos, o chamado "B2B" ("business-to-business" ou "de empresa para empresa", em tradução livre do inglês).&nbsp;
Só faltava mesmo ingressar no mercado "B2C" ("business-to-client" ou... De empresa para cliente), oferecendo produtos a pessoas físicas.
&nbsp;Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-bateria-sera-para-o-carro-no-futuro-o-que-motor-ja-foi-no-passado/1256">A bateria será para o carro no futuro o que motor já foi no passado</a>
<h2>Concessionárias venderão painéis solares e baterias</h2>
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Justamente por produzir baterias e painéis localmente, a BYD quer formar uma rede de concessionárias parecida com a da Tesla nos EUA, comercializando não apenas o sedan e o SUV elétricos, mas também um pacote de soluções que possibilitarão ao comprador gerar, em sua própria casa, a energia a ser usada pelo automóvel nas ruas.
“Nosso conceito será o de [comprar não apenas o produto, mas sim a] experiência. Esse será o primeiro pilar de nossa estratégia. Queremos criar um engajamento do consumidor com a marca, através de concessionárias interativas que venderão painéis, banco de baterias para casa...”, explica Henrique Antunes, diretor comercial da BYD no Brasil.
A tática poderá ser especialmente bem aceita em um cenário de seca, reservatórios das hidrelétricas vazios, termoelétricas funcionando no limite (e com uma fonte "suja"), riscos de apagão e tarifas altíssimas de eletricidade.&nbsp;
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É claro que os clientes poderão levar para casa um Tang e um Han sozinhos. Ambos, aliás, serão posicionados como elétricos de luxo e devem custar mais de R$ 300.000. Porém, já que é para tirar o escorpião do bolso, por que não gastar um pouco mais e levar para casa um kit para captar e armazenar energia solar em casa, usando essa energia para recarregar o carro?
A mesma lógica se aplicará aos modelos híbridos, como o Song e o Qin, visto que serão carros eletrificados do tipo plug-in, ou seja, com recarga externa. Estes deverão ser comercializados na faixa entre R$ 200.000 e R$ 300.000.
Quanto a instalação dos geradores solares custará? Isso ainda é um mistério, mas sistemas fotovoltaicos residenciais podem sair por R$ 5.000 ou até R$ 100.000, a depender da capacidade dos geradores. Haverá, portanto, muitas possibilidades.
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<h2>Vendas online, lojas tradicionais&nbsp;</h2>
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Ainda de acordo com Antunes, a BYD vai operar com concessionárias físicas e convencionais no Brasil, como já vemos em outras marcas. “Já estamos conversando com grandes grupos para ter uma rede bem estabelecida no país”, conta.
Em alguns mercados, a empresa trabalha apenas com showrooms 100% digitais, mas os executivos entendem que o Brasil ainda é um país muito conservador para uma estratégia arriscada sentido. As vendas online devem ser colocadas em prática, mas somente como um complemento de negócio.
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<h2>Expertise com veículos antigos</h2>
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Poucas pessoas se lembram, mas a BYD já acenou para um ingresso no mercado de veículos de passeio quatro anos atrás, com o sedan e5 e o monovolume e6 (cujos traços lembravam MUITO o de carros da Fiat), ambos 100% elétricos. Unidades chegaram a ser adquiridas por algumas empresas e até pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) de São Paulo (SP).
Segundo o diretor comercial da empresa no Brasil, o projeto de comercializar esses modelos no passado não vingou (tanto que o plano, agora, inclui outros produtos, bem mais modernos), mas serviram para adquirir experiência e prever como os elétricos e híbridos da marca se comportarão nas ruas brasileiras.
“Tivemos e ainda temos alguns protótipos rodando já com 500 mil, 600 mil quilômetros rodados. Isso vem nos dando uma boa expertise e conhecimento sobre adaptações necessárias nos produtos e como funcionará o pós-venda deles no mercado brasileiro”, garante.
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Como a BYD venderá carros que usam energia gerada pelo próprio dono

Plano da marca chinesa para o Brasil inclui não apenas elétricos de luxo, mas também um SUV e um sedan híbridos de porte médio

Com Renan Bandeira
Faz anos que a BYD namora o mercado de veículos de passeio no Brasil. A marca chinesa já atua no país desde 2015, com três fábricas e foco em produção de ônibus, empilhadeiras e outros veículos elétricos de trabalho, além de baterias e painéis fotovoltaicos.
Desde aquela época já se especulava um possível ingresso da empresa na área de automóveis. Ao que tudo indica, isso enfim vai acontecer em 2022, através de um plano de ação mais abrangente do que se imaginava em princípio, e que deve ser revelado em novembro deste ano.
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Os <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/segredo/de-olho-em-audi-e-volvo-chinesa-byd-tera-suvs-e-sedas-eletricos-no-brasil/" target="_blank">colegas da Quatro Rodas</a> cantaram a bola sobre o ingresso da BYD no mercado brasileiro de elétricos premium a partir do ano que vem. O SUV de sete lugares Tang e o sedan esportivo Han, ambos 100% elétricos e de porte grande, marcarão a estreia da fabricante no setor de veículos leves já no primeiro semestre do ano que vem.
Mas não ficará só nisso. A Mobiauto pode afirmar que a companhia lançará no segundo semestre de 2022 outros dois modelos híbridos, um SUV e um sedan, com dimensões menores e preços mais acessíveis, para atuar no segmento de Toyota Corolla e Corolla Cross híbridos flex, além do Toyota RAV4 Hybrid.&nbsp;
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<h2>Tang e Han: elétricos enormes e de luxo</h2>
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Como dissemos, a BYD iniciará sua empreitada nacional pelos carros de passeio com dois elétricos de pegada premium: o SUV de sete lugares Tang (pronuncia-se “Tam”) e o sedan Han.
“Entendemos que os dois segmentos que têm abertura para veículos 100% elétricos no Brasil, por enquanto, são o de luxo e o de veículos corporativos”, explicou à nossa reportagem o diretor comercial da BYD no Brasil, Henrique Antunes.&nbsp;
O executivo não detalhou o posicionamento dos modelos, mas podemos estimar que serão vendidos acima de R$ 300.000, com objetivo de brigar com modelos de Volvo e Audi.
O Tang é um SUV para até sete passageiros com 4,87 m de comprimento, 2,82 m de entre-eixos, 1,95 m de largura e 1,72 m de altura. Tentará roubar clientes de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/sw4">Toy</a><a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/sw4" target="_blank">o</a><a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/sw4">ta SW4</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/commander" target="_blank">Jeep Commander</a>.
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Suas versões 100% elétricas possuem duas opções de motorização: com apenas um propulsor elétrico, dianteiro, ou dois, um sobre cada eixo. Cada um deles rende 245 cv de potência e 33,6 kgfm de torque. Quando há propulsão nas quatro rodas, são cerca de 490 cv e 67 kgfm combinados.
Sua autonomia, medida no sistema americano NEDC, menos rígido do que o europeu WLTP, chega a 560 km na configuração com apenas um motor e 500 km na bimotor, visto que a tração integral demanda mais energia para propulsionar as quatro rodas ao mesmo tempo e não somente duas.&nbsp;
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Já o Han é um sedan grande, medindo 4,96 m de comprimento, 2,92 m de entre-eixos, 1,91 m de largura e menos de 1,50 m de altura. Sua motorização é similar à do Tang, mas com autonomia maior, devido ao coeficiente de arrasto superior. O três-volumes promete rodar mais de 600 km com apenas uma carga de baterias no modo FWD, ou 550 km quando possui motor traseiro e tração AWD.
O Brasil, provavelmente, deve receber sempre as versões com motorização dupla e tração nas quatro rodas. Outra particularidade de ambos é que os módulos de bateria são compostos por lâminas no lugar de cubos, o que aprimora a alocação e o espaço interno.
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<h2>Song e Qin: as apostas híbridas</h2>
Já para o segundo semestre de 2022, a BYD deve lançar no mercado nacional os dois primeiros automóveis híbridos. O <a href="https://www.webmotors.com.br/wm1/segredos-auto/alem-de-eletricos-byd-tera-hibridos-no-brasil" target="_blank">colega Fernando Miragaya, do WM1</a>, já havia apontado para eles. A questão é que ambos devem chegar ao mercado antes mesmo do que se previa.
Questionado sobre o assunto, Henrique Antunes confirmou que a marca estuda ingressar no segmento e confirmou novidades para a segunda parte do próximo ano, mas não abriu quais seriam os modelos.
O diretor comercial da marca no país apontou, apenas, que serão modelos “mais acessíveis” do que os elétricos. “Não há demanda de modelos mais compactos elétricos ainda, então a alternativa [em uma faixa de preços menor] é trabalhar com híbridos”, comentou Antunes.
Segundo ele, a BYD já vem fazendo testes de rodagem e homologação de automóveis híbridos no Brasil. “Nossa gama na China é bem ampla, então há várias opções”, resumiu. Apesar do ar de mistério, a Mobiauto aposta que dois modelos já foram escolhidos para a missão: o SUV Song (pronúncia “Som”) e o sedan Qin (“Tim”).
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O primeiro possui 4,65 m de comprimento, 2,71 m de entre-eixos, 1,86 m de largura e 1,70 m de altura na carroceria SUV, conhecida como Song Pro, chegando a 4,70 m e 2,76 m nas duas primeiras medidas na variante SUV cupê, Song Plus. Chegaria, portanto, para competir com o Corolla Cross Hybrid ou RAV4, a depender da configuração e faixa de preço.&nbsp;
Já o segundo mede, respectivamente, 4,76 m, 2,72 m, 1,84 m e 1,49 m nas mesmas dimensões. Brigaria, assim, diretamente com o Corolla sedan em sua vertente híbrida flex. A diferença é que, além de serem alimentados só com gasolina, Song e Qin são híbridos do tipo plug-in, ou seja, com recarga externa.
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O sistema híbrido mais recente da BYD é conhecida como DM-i (Dual Mode-intelligent). Nele, há uma usina de 1,5 litro naturalmente aspirada, com ciclo Atkinson, de 133 cv e quase 14 kgfm propulsionando as rodas dianteiras. Já o eixo traseiro possui um motor elétrico. São cerca de 180 cv e 33 kgfm de potência e torque combinados.
A propulsão pode ser 100% a combustão, híbrida de fato ou 100% elétrica. A promessa é de consumo “nunca inferior” a 26 km/l.
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Sobre o SUV Song, ele é comercializado na China em três variantes de carroceria: SUV convencional (Song Pro), SUV cupê (Song Plus) e minivan (Song Max). Apenas os dois primeiros têm chances de aportar aqui e foi o Song Plus que os <a href="https://www.automaistv.com.br/byd-song-plus-brasil-suv-hibrido-flagra/">colegas do AutoMais flagraram</a> em testes pelo interior do Estado de SP há algumas semanas.
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